4.3.04
DAVID JUSTINO ENDOIDOU
Foi esta a reacção geral dos «agentes educativos» à proposta do Ministro da Educação de introduzir exames nacionais obrigatórios para os alunos dos 4º e 6º anos de escolaridade.
Albino Almeida, representante de uma «coisa» designada Confederação das Associações de Pais (Confap), designou a proposta de «paranoica», e muitos outros representantes sindicais, entre eles a inefável e matusalemica Manuela Teixeira, disseram, de forma mais subtil, sensivelmente o mesmo. Todos acentuaram a importância das reformas curriculares e dos programas, a adequação dos equipamentos escolares, a preparação dos professores, enfim, a implementação de medidas programáticas estruturantes antes, muito antes mesmo, de qualquer avaliação dos garotos.
Perante a imensa violência que seria obrigar jovens indefesos a dizerem a professores sádicos o que aprenderam e (sobretudo) o que não aprenderam ao longo de um ano, e impor a estes últimos o ciclópico trabalho de lerem provas e ouvirem garotos iletrados a escreverem e a dizerem disparates, só resta a Justino o caminho da rua e o tratamento psiquiátrico.