"O Conselho de Segurança das Nações Unidas foi informado de todas as atrocidades que estão a ser cometidas na zona de Darfur, parte ocidental do território sudanês, mas decidiu que por enquanto não tomar nenhuma atitude no sentido de pôr fim à tragédia.
Os 15 membros do Conselho limitaram-se a tomar conhecimento de que está em curso uma das maiores crises humanitárias que África viveu até hoje, com mais de um milhão de pessoas expulsas de suas casas, pelo Exército do Sudão e pela milícia árabs janjawid, que com ele colabora, e em risco de morrer à fome.
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O comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Bertrand Ramcharan, denunciou uma "política de terra queimada" e "crimes repetidos contra a humanidade", com bombardeamentos aéreos e ataques sistemáticos de soldados e milícias que matam, pilham e violam as populações. Mas, mesmo assim, Susannah Price, da BBC, disse que outros altos funcionários da ONU têm evitado condenar as autoridades de Cartum. (...)"
(in Público)