Instalou-se depressa a ideia de que a crise deve ser pagas por todos. Ninguém cuidou de saber se a crise foi causada por todos. Ou se, se todos pagarem a crise, isto é, se pagar o justo pelo pecador, a crise se resolve. Há quem acredite sinceramente nas virtudes dos sacrifícios, independentemente do valor e da utilidade de cada sacrifício específico para a resolução da crise. No fundo, a crise resolve-se se cada português for a pé a Fátima.