27.1.07
Uma mãe nunca escreveria assim
"São as derivas niilistas em direcção ao relativismo moral e à condenação da virtude que mais desacreditam um certo liberalismo em voga e dão uma certa credibilidade à sua caricatura pela esquerda jurássica - que tem como moínho contra o qual arremete incessante e quixotescamente o 'neoliberalismo'.
O regresso aos valores do liberalismo clássico é a solução. Entre esses valores, avultam a redescoberta do temor ao Todo-Poderoso (ou da submissão, na bonita versão islâmica) e a revalorização da família como célula basilar da sociedade, deixando para trás o modelo individualista-anómico redutor, fonte da actual decadência do Ocidente.
Sim, Ayn Rand não tinha filhos. Uma mãe nunca escreveria assim. E, além disso, era judia, seguidora da tradição que glorifica o egoísmo e o desprezo do Outro, seja ele o herético (Jesus) ou o gentio, o não-eleito, o sub-homem, expulso, invadido, guetizado, hoje com o rosto palestiniano, "raghead", "hagi", iraquiano ou persa".
(Euroliberal, comentário ao post nunca foi mãe; editado)