Agostinho Branquinho é deputado. Do PSD. Parece que com «responsabilidade no dossiê da comunicação social». Seja isso o que for.
O deputado defende que «No caso da televisões na Internet, assinala que, com a nova lei, apenas "bastará o seu registo na Entidade para a Comunicação Social (ERC), o que é, a seu ver, manifestamente insuficiente».
Mas porque razão deverão sequer as televisões na net ser registadas? Porquê e para quê? E porquê só as televisões? Porque não as rádios? Os jornais? As revistas? Os blogs? As páginas pessoais? Os chats?
Mas Agostinho Branquinho vai mais longe, e diz que «Esta proposta devia regular toda a actividade televisiva" e "não pode esquecer-se de um fenómeno exponencial como este. Questiona "Quais são as obrigações destas novas televisões?".» Hum... obrigações de quê? Para quê? Para com quem? Para que fim? Porque é que os «fenómenos exponenciais» devem ter obrigações impostas por terceiros? Porque devem ser regulados pelo Estado?
Chato isto da iniciativa e da liberdade não é Agostinho Branquinho?