Ao contrário das leituras apressadas, o primeiro-ministro polaco Jaroslaw Kaczynski não teve assim tão mau resultado: o seu partido subiu dos 27% obtidos nas legislativas de 2005 para uns previstos 32%. Pelo contrário, os seus dois antigos parceiros de coligação, que ao sairem do governo provocaram a antecipação das eleições, é que foram duramente castigados e nem sequer conseguiram eleger deputados.
Mas claro, o grande vencedor é Donald Tusk, cujo partido subiu de 24% para 41% dos votos.
E o que se propõe ele fazer:
- introdução de flat tax: 15% para o IRS, IRC e IVA;
- privatização do sector económico ainda na mão do Estado;
- privatização do sector da saúde;
- forte descentralização orçamental em favor das autarquias e governos locais;
- eleições directas dos presidentes de câmara e governadores regionais;
- reforma do sistema de educação com igualdade de direitos entre universidades publicas e privadas;
- incremento do ensino de economia nas escolas secundárias;
- reforma da lei laboral, reduzindo o poder dos sindicatos;
- independência do banco nacional face ao poder político;
- alteração do sistema eleitoral para eleição nominal ao invés de sistema proporcional;
- redução do nº de deputados para metade e retirada da imunidade parlamentar;
(Fonte: Wikipedia)