Lendo o
Kontratempos verifico que o critério mais importante para a escolha de um administrador para um banco (público ou privado) é a sua pertença a um dos partidos do bloco central. A nomeação de administradores do PSD até pode ser usada como desculpa para a nomeação de administradores do PS e vice-versa, o que pode tornar o jogo da culpa muito divertido mas pouco produtivo. Parece-me que esta é a prova que faltava para a confirmar a tese que tenho defendido desde o início desta polémica: não há liberdade económica na actividade bancária, o sector está partidarizada. O facto de a partidarização envolver dois partidos e não apenas um parece-me irrelavante.