A propósito da proposta de Maria de Belém Roseira aqui referida, Luís Lavoura acha, e passo a citar, que «O Estado não pode - de um ponto de vista liberal - obrigar a mulher a procurar aconselhamento. Nem pode obrigar a que haja associações que se aprestem a ajudar a mulher. Será papel das associações pró-vida, no caso de perderem o referendo, oferecerem-se para tentar ajudar cada mulher em vias de fazer um aborto que as demande.» (bold meu).
Eu não sei se esta é a opinião maioritária do «sim», menos ainda se do governo português e do senhor Ministro da Saúde. Mas gostava de saber. Porque, se por um lado, o Estado não pode, de facto, obrigar ninguém a aconselhar-se, também não será obrigado a prestar um serviço - o aborto, neste caso - se não estiverem reunidos os pressupostos que poderá, e deverá, considerar minimamente obrigatórios. Neste caso, os de informação e aconselhamento. Não vejo que isso viole direitos de ninguém, a Drª Maria de Belém Roseiro também não, e, ao que parece, na Alemanha é assim que se faz.
Agora, o que não deixa de ser extraordinário, é imputar essa responsabilidade aos movimentos do «não». Só por graça!
Eu não sei se esta é a opinião maioritária do «sim», menos ainda se do governo português e do senhor Ministro da Saúde. Mas gostava de saber. Porque, se por um lado, o Estado não pode, de facto, obrigar ninguém a aconselhar-se, também não será obrigado a prestar um serviço - o aborto, neste caso - se não estiverem reunidos os pressupostos que poderá, e deverá, considerar minimamente obrigatórios. Neste caso, os de informação e aconselhamento. Não vejo que isso viole direitos de ninguém, a Drª Maria de Belém Roseiro também não, e, ao que parece, na Alemanha é assim que se faz.
Agora, o que não deixa de ser extraordinário, é imputar essa responsabilidade aos movimentos do «não». Só por graça!