Considere-se o Estado como o parasita que realmente é. O tamanho do parasita que um hospedeiro consegue sustentar depende daquilo que o hospedeiro produz acima das suas próprias necessidades de sobrevivência. Hospedeiros pouco produtivos terão parasitas pequenos. Hospedeiros muito produtivos terão parasitas grandes. Este fenómeno por si só explica o progressivo crescimento do peso do estado na economia ocorrido em Portugal e noutros países europeus ao longo do século XX. O peso do estado cresceu porque o valor absoluto do PIB per capita cresceu e a tolerância dos agentes económicos à cobrança de impostos também aumentou.