Os aparelhos partidários tendem a tornar-se uma das maiores fragilidades das democracias contemporâneas e um eixo crescentemente totalitário, que vai esmagando, sem disso nos darmos conta, a criatividade e a pluralidade no seu interior, descredibilizando a política e afastando da polis um número cada vez maior de cidadãos, com repercussões na abstenção eleitoral, no desencanto dos jovens, no afastamento de quadros valiosos da intervenção política.
Do artigo "A cegueira dos aparelhos partidários" escrito no Público de hoje (link não disponível) por Joaquim Sarmento, por sinal um homem do aparelho socialista de Lamego.