O Decreto-lei n.º 28 219 de Novembro de 1937 que se manteve em vigência até 1970 e que impunha a licença (taxa) para o uso de isqueiro... o que era perfeitamente lógico e coerente com a então reinante "pequenez do Estado em termos económicos, deixando uma ampla margem de liberdade à iniciativa privada".
Numa palavra, liberdade económica (e social e política)!... garantida pelos "fiscais" do Estado que existiam e que se espalhavam pelas ruas, à procura de cidadãos inimigos dos fósforos.
PS – É claro que hoje em dia as denominadas "indústrias fiscais" estão muito mais agressivas, desenvolvidas e simuladas, v.g., tabaco, gasolina, imposto de selo, etc., etc..e até a famigerada licença camarária do cão! Bem vistas as coisas, não devemos renegar as nossas tradições....
PS 2 - Também é claro que a Helena Matos tem razão! No entanto, seguramente será porque "é carnaval e ninguém leva a mal"