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A Ota implica um aterro colossal; tem de se desfazer uma montanha; o ecossistema ficará dramaticamente afectado num espaço muito maior do que os limites do aeroporto. No entanto, a atitude da Quercus, e não só, prima pela complacência, pela compreensão sem limites que nunca, mas nunca, demonstram quando o tema é diferente.
E sempre que alguém ousa alvitrar outra localização que não a de Cravinho-Lino, como agora Augusto Mateus, são "eles" os primeiros a vir a terreno avisando dos múltiplos perigos para a civilização tal como a conhecemos caso o aeroporto não venha a ser feito na Ota. Foi assim com Rio Frio. E com o Poceirão. Agora com Alcochete. É estranho, é demasiado estranho...