Seleccionei duas escolas:
1. uma que tem a média da nota interna próximas da média das notas de exame
2. outra que tem a média da nota interna bastante maior do que a média das notas de exame.
Vou chamar à escola 1 a escola que "não inflaciona notas" e à escola 2 a que "inflaciona notas".
De cada uma destas escolas seleccionei os alunos que tiveram nota interna de 16, 17, 18, 19 e 20. Fui ver que nota tiveram estes alunos no exame nacional. O gráfico seguinte representa as percentagens destes alunos que tiveram uma dada nota no exame nacional.
Algumas observações:
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1. Qualquer que seja a escola, uma fracção significativa dos alunos que tem entre 16 e 20 de nota interna acaba por ter uma nota de exame inferior a 16.
2. Na escola que não inflaciona as notas internas a percentagem de alunos com nota igual ou superior a 16 no exame nacional é maior do que na escola que inflaciona as notas internas.
3. Para a escola que inflaciona as notas internas: 41% mantiveram uma nota igual ou superior a 16.
4. Para a escola que não inflaciona as notas internas: 55% mantiveram uma nota igual ou superior a 16.
Nota 1: a escola 2 é conhecida por inflacionar as notas. É também uma escola conhecida por colocar muitos alunos em medicina.
Nota2: Esta análise foi feita sem o consentimento do Dr. Louçã.
Nota 3: O mais provável é que ambas as escolas inflacionem as notas internas, mas uma delas está a inflacioná-las mais do que a outra.
Nota 4: É evidente que os alunos da escola 2 estão a ser beneficiados na nota interna relativamente aos da escola 1.