Iniciarei, a partir de hoje e sem prazo limitado, uma secção no Blasfémias com notícias e comentários sobre a «refundação da direita portuguesa», anunciada na sequência da derrota de Santana Lopes e Paulo Portas nas legislativas de há dois anos. Será uma tarefa árdua, mas alguém tem de meter ombros à obra, tal a dimensão histórica do momento. Se os meus colegas do Blasfémias e os leitores quiserem contribuir com notícias e comentários, serão muito bem vindos. É certo que todos não seremos demais.###
Por hoje (em vésperas de um palpitante Conselho Nacional do CDS) e para começo, registe-se a disponibilidade de Santana Lopes e de Paulo Portas para regressarem à política activa, dois anos depois de a terem abandonado. Portas quer «unir o CDS» e «abri-lo à sociedade», enquanto que Santana sente «diferenças quase insanáveis» com a sua direcção. Portas propõe-se «fumar o cachimbo da paz» (coisa que em Terras de Vera Cruz teria uma conotação muito pouco conservadora e nada democrata-cristã) com Castro, ao passo que Santana prefere desenterrar o machado da guerra contra Mendes (que o Dr. Meneses de Gaia maldosamente anunciou querer «derrubar»). Grandes novidades, como se vê!
Deve ser mais ou menos a isto, que o Dr. António Pires de Lima se queria referir quando dizia que a direita se tinha de preparar para governar o país, ao contrário do que sucedera nas eleições que lá a puseram pela última vez.
Por hoje (em vésperas de um palpitante Conselho Nacional do CDS) e para começo, registe-se a disponibilidade de Santana Lopes e de Paulo Portas para regressarem à política activa, dois anos depois de a terem abandonado. Portas quer «unir o CDS» e «abri-lo à sociedade», enquanto que Santana sente «diferenças quase insanáveis» com a sua direcção. Portas propõe-se «fumar o cachimbo da paz» (coisa que em Terras de Vera Cruz teria uma conotação muito pouco conservadora e nada democrata-cristã) com Castro, ao passo que Santana prefere desenterrar o machado da guerra contra Mendes (que o Dr. Meneses de Gaia maldosamente anunciou querer «derrubar»). Grandes novidades, como se vê!
Deve ser mais ou menos a isto, que o Dr. António Pires de Lima se queria referir quando dizia que a direita se tinha de preparar para governar o país, ao contrário do que sucedera nas eleições que lá a puseram pela última vez.
