Fazendo jus à sua tradição de matriz predominantemente católica, Portugal e as instituições portuguesas só parecem capazes de atingir níveis de excelência quando possuem um papa. Pelo contrário, quando os portugueses adoptam o modelo protestante da autoridade disseminada, os resultados raramente são impressionantes, senão mesmo, na generalidade, medíocres.
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Assim, nos últimos duzentos anos, o período de maior progresso económico e social em Portugal foi o do Estado Novo (tinha um papa). Nos últimos 30 anos, o grupo industrial de maior sucesso foi a Sonae (tem um papa), no campo desportivo foi o F.C.Porto (tem um papa), na Banca o BCP (tem um papa) e no desenvolvimento regional, a Madeira (tem um papa).