Perseguida na Holanda por políticos menores e ameaçada de morte por imãs radicais, algo que a sociedade ocidental parece aceitar cada vez com mais naturalidade, Ayann Hirsi Ali refugiou-se nos Estados Unidos após um juiz holandês ter ordenado a Ali o abandono de uma casa com protecção policial.
Na semana passada, Ali participou numa conferência na Pensilvânia, numa universidade na cidade de Johnstown, sob o tema da liberdade religiosa. De entre os habituais protestos intolerantes que sempre acompanham Ali, destacou-se um. Um imã chamado Fouad El Bayly, presidente do centro islâmico lá da terra, alguém que vive de exercer a sua própria liberdade religiosa nos Estados Unidos pronunciou-se:
"She has been identified as one who has defamed the faith. If you come into the faith, you must abide by the laws, and when you decide to defame it deliberately, the sentence is death"###Uma condenação à morte? Não, de maneira nenhuma. O imã não condenou ninguém à morte. Robert Spencer, autor do blogue Jihad Watch, conseguiu chegar à fala com o imã e obteve um esclarecimento. Eis parte da conversa:
Robert: I understand that you called for the murder of Ayaan Hirsi Ali.Deve ser isto a tal liberdade de expressão que a que Pedro Arroja se referia. A liberdade de proferir ameaças de morte, em nome de Deus. 4 dias depois da ameaça, o imã Fouad Elbayly, cidadão americano, ainda não foi preso.
El Bayly: Oh no no, that was not correct.
Robert: I have the quote right here. You said, "She has been identified as one who has defamed the faith. If you come into the faith, you must abide by the laws, and when you decide to defame it deliberately, the sentence is death."
El Bayly: Yes, but that is not my word. That is the call of God.