Jornalista: Correu mal, a época.
Carvalho da Silva: De modo algum, o balanço é muito positivo. Foi uma época em que ficou mais uma vez provada a qualidade do plantel e a eficácia do nosso modelo de jogo.
Jornalista: Mas só fizeram 22 pontos, e vão ser despromovidos para a Liga de Honra...
Carvalho da Silva: Não pense que vou entrar nessa guerra dos pontos, os outros podem dizer o que quiserem, mas o que é certo é que os nossos jogadores ganharam muitos jogos e demonstraram a toda a sociedade a qualidade da nossa equipa que representa, sem dúvida, o modelo de equipa que Portugal precisa para melhorar o seu futebol.
Jornalista: Está a sugerir que os pontos que aparecem na classificação não são verdadeiros?
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Carvalho da Silva: É claro que não podemos dar muita relevância a essas classificações que tentam minimizar as grandes vitórias da equipa do Aves. O grande sucesso que a nossa equipa obteve esta época não pode ser posto em causa.
Jornalista: Quantos pontos é que conseguiram, na realidade?
Carvalho da Silva: Como já lhe disse, não vou alimentar essa guerra. Houve muitos jogos em que fizemos 100% dos pontos, olhe, por exemplo, contra o Nacional, noutros fizemos 50% e em alguns jogos só não fizemos mais porque temos muitos jogadores vítimas da precariedade, com contratos a prazo e que, apesar de se escravizarem durante 90 minutos todas as semanas, não conseguem render aquilo que seria esperado se tivessem a tranquilidade de poder continuar a jogar até aos 65 anos.
Jornalista: Qual será agora a estratégia para continuar a sua luta?
Carvalho da Silva: Agora é altura de lutar pelo direito dos jogadores que estão no banco a serem titulares. O neo-liberalismo futebolístico impõe estas desigualdades, jogadores de primeira e de segunda, mas chegou a hora de dizer que queremos pôr fim à exclusão social dos jogadores reservistas.
Jornalista: Como?
Carvalho da Silva: Na próxima época queremos jogar com 27 efectivos, todos os jogos. Assim demonstraremos que o nosso modelo de jogo é incomparavelmente superior ao modelo neo-liberal em que só jogam 11 e que leva à desigualdade social e à lei da selva, em que todos se atropelam a todos para serem titulares, e que causa nos mais desfavorecidos e estigma do reservismo.
Carvalho da Silva: De modo algum, o balanço é muito positivo. Foi uma época em que ficou mais uma vez provada a qualidade do plantel e a eficácia do nosso modelo de jogo.
Jornalista: Mas só fizeram 22 pontos, e vão ser despromovidos para a Liga de Honra...
Carvalho da Silva: Não pense que vou entrar nessa guerra dos pontos, os outros podem dizer o que quiserem, mas o que é certo é que os nossos jogadores ganharam muitos jogos e demonstraram a toda a sociedade a qualidade da nossa equipa que representa, sem dúvida, o modelo de equipa que Portugal precisa para melhorar o seu futebol.
Jornalista: Está a sugerir que os pontos que aparecem na classificação não são verdadeiros?
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Carvalho da Silva: É claro que não podemos dar muita relevância a essas classificações que tentam minimizar as grandes vitórias da equipa do Aves. O grande sucesso que a nossa equipa obteve esta época não pode ser posto em causa.
Jornalista: Quantos pontos é que conseguiram, na realidade?
Carvalho da Silva: Como já lhe disse, não vou alimentar essa guerra. Houve muitos jogos em que fizemos 100% dos pontos, olhe, por exemplo, contra o Nacional, noutros fizemos 50% e em alguns jogos só não fizemos mais porque temos muitos jogadores vítimas da precariedade, com contratos a prazo e que, apesar de se escravizarem durante 90 minutos todas as semanas, não conseguem render aquilo que seria esperado se tivessem a tranquilidade de poder continuar a jogar até aos 65 anos.
Jornalista: Qual será agora a estratégia para continuar a sua luta?
Carvalho da Silva: Agora é altura de lutar pelo direito dos jogadores que estão no banco a serem titulares. O neo-liberalismo futebolístico impõe estas desigualdades, jogadores de primeira e de segunda, mas chegou a hora de dizer que queremos pôr fim à exclusão social dos jogadores reservistas.
Jornalista: Como?
Carvalho da Silva: Na próxima época queremos jogar com 27 efectivos, todos os jogos. Assim demonstraremos que o nosso modelo de jogo é incomparavelmente superior ao modelo neo-liberal em que só jogam 11 e que leva à desigualdade social e à lei da selva, em que todos se atropelam a todos para serem titulares, e que causa nos mais desfavorecidos e estigma do reservismo.
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