1. Não concordo (nada) com o que afirma o Carlos Loureiro - mas, por enquanto, não é o momento de discutir os aspectos políticos em si;
2. A atitude hoje tomada por Mário Lino parte de um pressuposto completamente errado: só se vai estudar uma alternativa ao compromisso-pessoal-Ota, i.e. Alcochete;
3. Ou seja, não por acaso, deixa-se de fora a alternativa Portela + 1 ou qualquer outra das muitas localizações possíveis;
4. No estado actual da questão parece-me manifestamente insuficiente e pouco apropriado que a entidade que vai estudar a solitária alternativa seja o LNEC;
5. Uma entidade administrativa que depende do ministro do compromisso-pessoal-Ota não me oferece qualquer garantia de imparcialidade - tinha de ser uma entidade independente;
6. Convirá não esquecer que o factor engenharia/obras públicas é apenas um de entre vários e nem sequer o mais importante (que será o financeiro) - a escolha da localização do aeroporto é essencialmente política sendo, porém, suportada em razões de índole bastante variada.