O que é existe de comum entre:
- uma analogia de João Paulo II com o actual seleccionador de futebol?
- a confusão da liberdade com o exercício de um cargo de autoridade desprovido do dever mínimo de accountability?
- a pretensa constatação de que o país nada ganhou com a entrada na UE e, logo, Portugal está no mesmo ponto de há 20 anos?
- o esforço de reinventar o Estado Novo, vendo em Salazar e no seu regime exemplos de liberalismo, de devoção ao Estado Mínimo e de estima pela liberdade?
Aparentemente o único elo entre estes contra-sensos é o absurdo volitivo. Quase compulsivo. A tentativa de chocar o mais possível forçando a lógica, a história e a verdade. Antigamente, chamava-se a isto "revisionismo". Eu prefiro a qualificação mais simples de "disparate". Que não merece refutação fundamentada - já que as evidências se comprovam a si mesmas.