Sempre gostei da música dos Genesis. Quer antes quer depois da saída de Peter Gabriel, a música sempre me pareceu muito boa, verdadeiramente clássica, brilhantemente orquestrada e produzida, e superiormente cantada. Até há bem pouco tempo tinha, provavelmente, a melhor e maior colecção portuguesa de música dos Genesis e dos seus vários membros, que, ao longo dos anos, foram produzindo música individualmente ou inseridos noutras bandas, sem que isso tivesse ameaçado a existência do grupo. Cada um tocava para o seu lado e, de tempos a tempos, lá se juntavam para mais um disco e uma digressão.###
Ao longo de várias décadas, passando por diversas convulsões e algumas saídas, os Genesis mantiveram sempre o seu núcleo essencial, composto por três magníficos compositores e executantes: Tony Banks, Mike Rutherford e Phil Collins. Obviamente que a marca de Peter Gabriel fez-se sempre sentir, mas a sua carreira individual nunca conseguiu aproximar-se do brilhantismo dos Genesis, antes e depois da sua saída. Contrariamente, Anthony Phillips (quantos o conhecerão em Portugal?) foi muito mais produtivo e original depois de sair da banda, do que durante o pouco tempo em que lá esteve. Steve Hackett continuou a ser um magnífico guitarrista, mas a sua influência no grupo nunca fora por aí além. Não se lhe sentiu, por isso, a falta.
Quase quarenta anos depois de começarem a tocar juntos e de mais de dez de paragem, Banks, Rutherford e Collins anunciaram uma nova digressão e, quem sabe, um novo disco depois dela. Quando os jornalistas lhes perguntaram porque razão voltavam agora, a resposta foi de uma simplicidade elementar: porque gostavam de tocar juntos, eram amigos e sentiam que nunca tinham conseguido, nas suas carreiras individuais, atingido a perfeição da música do grupo. Simples? Talvez. Mas bastante inteligente.
Ao longo de várias décadas, passando por diversas convulsões e algumas saídas, os Genesis mantiveram sempre o seu núcleo essencial, composto por três magníficos compositores e executantes: Tony Banks, Mike Rutherford e Phil Collins. Obviamente que a marca de Peter Gabriel fez-se sempre sentir, mas a sua carreira individual nunca conseguiu aproximar-se do brilhantismo dos Genesis, antes e depois da sua saída. Contrariamente, Anthony Phillips (quantos o conhecerão em Portugal?) foi muito mais produtivo e original depois de sair da banda, do que durante o pouco tempo em que lá esteve. Steve Hackett continuou a ser um magnífico guitarrista, mas a sua influência no grupo nunca fora por aí além. Não se lhe sentiu, por isso, a falta.
Quase quarenta anos depois de começarem a tocar juntos e de mais de dez de paragem, Banks, Rutherford e Collins anunciaram uma nova digressão e, quem sabe, um novo disco depois dela. Quando os jornalistas lhes perguntaram porque razão voltavam agora, a resposta foi de uma simplicidade elementar: porque gostavam de tocar juntos, eram amigos e sentiam que nunca tinham conseguido, nas suas carreiras individuais, atingido a perfeição da música do grupo. Simples? Talvez. Mas bastante inteligente.