21.3.07

Não se esqueçam da Atouguia da Baleia

«Os danos foram apenas materiais, visto que os campistas estavam em alerta para as marés vivas e a maior parte retirou os bens a tempo. O mar afectou desta vez mais dois parques de Campismo, o do INATEL e da GNR. O presidente do Clube de Campismo de Lisboa, Luís Duarte, diz que a situação é um pouco mais calma do que aquela que se viveu ontem à tarde, mas ainda assim, bombeiros e protecção civil têm estado em alerta.

Luís Duarte avalia os estragos no clube de campismo a que preside em milhares de euros e exige que o governo faça uma reposição de pedra já a partir de hoje. Segundo o presidente da Junta de Freguesia da Costa de Caparica, António Neves, o grande problema prende-se agora com o sistema de drenagem, visto que o novo assoreamento da vala contígua ao Clube de Campismo de Lisboa poderá provocar inundações na Costa de Caparica. Confirmada está uma nova intervenção das máquinas da Câmara Municipal de Almada, que vão voltar a desassorear a vala assim que o mar o permita. Também assim que a maré baixar está previsto o reinício dos trabalhos por parte do INAG, que irá repor as pedras que foram arrastadas pelo mar. »

http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/20070321+-+Mar+invade+de+novo+a+Caparica.htm

a) Os danos foram apenas materiais, visto que os campistas estavam em alerta para as marés vivas e a maior parte retirou os bens a tempo - mas são campistas ou ocupantes permanentes de tendas?

b) Luís Duarte avalia os estragos no clube de campismo a que preside em milhares de euros e exige que o governo faça uma reposição de pedra já a partir de hoje - e quanto custa a eposição das pedras? Talvez seja o momento do senhor Luís Duarte e tantos outros "Duartes" perceberem que não vamos poder continuar a intervir no litoral de modo a manter estruturas que não devem estar no local onde estão.

c) uma nova intervenção das máquinas da Câmara Municipal de Almada e o reinício dos trabalhos por parte do INAG, que irá repor as pedras que foram arrastadas pelo mar - se a Costa da Caparica não estivesse tão perto das televisões actuariam assim? Do ponto de vista ambiental faz sentido esta intervenção do INAG?