Tinha jurado a mim mesmo não mais responder à compulsividade falsificadora que Pedro Arroja tem vindo a desbobinar aqui, no Blasfémias. Mas até o disparate deve ter limites. E estes foram largamente ultrapassados neste texto.
Confesso que nunca supus que o atrevimento que aquela evidente "espessa crosta de ignorância" comporta conduzisse a um extremo tal. Como comentou quem sabe, no caso, António Lemos Soares: «O problema é que o Dr. Arroja não percebe grande coisa de: Direito, História, Filosofia, Ética, Sociologia, Antropologia, etc.». Pois é.
Depois disto, lembrei-me da figura de João Paulo II, ajoelhado, pedindo perdão pelos crimes da igreja (ver aqui) - atitude deslocada, pelos vistos, de acordo com aquela adulteração boçal dos factos . Mas, para mim, um exemplo que merece ser seguido por quem persiste, anacronicamente, em reescrever a história como esta nunca foi.