Ontem à noite, uma série de sites de notícias portugueses entenderam aceitar uma publicidade intrusiva que na prática impedia, não apenas a leitura das notícias, como o próprio clik para abrir a notícia. Ok, não querem que a gente leia, é lá com vocês. Mas então para que é que tem um site? Estranho modelo de negócio em que se prefere vender uma coisa que não é da empresa e impedir o cliente de aceder ao que vendemos.
E hoje, vários jornais aceitaram ocultar as suas capas por detrás de anúncios, transformando as bancas de jornais num imenso e único cartaz publicitário.
Ok, os jornais aceitam esconder as suas notícias, mas então porque se publicam?
Já a empresa responsável pela campanha deve estar muito contente: não há contentor de lixo que não tenha no seu interior um anúncio seu. Não deve haver um utilizador de internet que não tenha proferido um insulto face á impossibilidade de aceder aos sites. A notoriedade foi certamente ganha. Mas provavelmente pelas piores razões.