A propósito do vestuário adoptado por uma jornalista da RTP para entrevistar, em Lisboa, o embaixador do Irão, esclareceu a embaixada daquele país ao DN:
O DN sabe que a jornalista da RTP não foi obrigada a usar tal indumentária para poder realizar a entrevista. Segundo fonte da embaixada do Irão em Lisboa, não foram dadas quaisquer indicações à jornalista sobre a forma como ela deveria vestir--se. A mesma fonte relembra que, «mesmo que alguma embaixada tivesse a pretensão de dizer a um cidadão português como ele deveria vestir-se dentro do seu próprio país, esse cidadão não era, de forma alguma, obrigado a obedecer às instruções dessa mesma embaixada».
2.8.07
Não percebem ou não querem perceber o óbvio?

- Será assim tão difícil perceber que os baronetes do PSD escolheram Marques Mendes para ele lhes fazer o frete de atravessar o deserto até 2009?
- Para que o PSD perca de um modo mais ou menos profissional (até nisso se vão enganar!) e haja um culpado à mercê que não seja nenhum deles?
- Para avançarem depois dizendo que "foram cometidos erros" que 'eles' não irão repetir?
- Para deixarem ganhar José Sócrates em 2009 com maioria absoluta porque estão imbuídos de calculismo a mais e nervo a menos para o enfrentar?
- Porque a verdade é que este PSD, na triste forma em que está, não sabe o que é nem o que quer - não tem qualquer alternativa válida às acções deste Governo.
- Assim, para os tempos mais próximos, para quem ambiciona ser liderança após o desastre quase anunciado de 2009, quanto pior melhor - por isso, cinicamente, preferem Marques Mendes.
A questão não é se Marques Mendes tem mais ou menos qualidades, discurso, maneiras, gravatas ou apoios de 'notáveis', do que Menezes - mas apenas se o PSD vai ou não tentar disputar as próximas Legislativas ou se desiste e, em 2009, pura e simplesmente, se limita a cumprir calendário...
A mais inútil das leis
«Um ano após a sua entrada em vigor, a nova Lei das Rendas é um tremendo fracasso», lê-se num comunicado ontem emitido pela AICCOPN. Além de apenas 70 contratos terem sido actualizados, a associação lembra que só estão a funcionar 27 comissões arbitrais municipais num total de mais de três centenas de municípios, pelo que «é forçoso concluir que a reforma legislativa implantada não resultou».
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=252424&idselect=11&idCanal=11&p=200
a) Estas comissões arbitrais poderão acumular funções com aquelas que vão fixar os preços das habitações com custos controlados? Sempre se poupava alguma coisa...
b) E se simplesmente apoiassem quem não pode pagar renda?
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=252424&idselect=11&idCanal=11&p=200
a) Estas comissões arbitrais poderão acumular funções com aquelas que vão fixar os preços das habitações com custos controlados? Sempre se poupava alguma coisa...
b) E se simplesmente apoiassem quem não pode pagar renda?
1.8.07
O que é um artigo que vale a pena ler?
É aquele que provoca polémicas mesmo entre quem o ataca, como costuma acontecer com os textos do João Miranda. Ver um exemplo no Cinco dias.
Quem defende a Ota, fá-lo por altruísmo...
... E por espírito cívico, interesse nacional (o que é isso?...), patriotismo e qualidades afins. E sendo assim, é natural que detenham o monopólio do "rigor científico". Por oposição ao tenebroso e interesseiro lobby de Alcochete (mas afinal para que serve um lobby?) que usa e abusa da "demagogia científica".
Costa 2016
Claro que a inclusão do Bloco na coligação de António Costa é perfeitamente racional. António Costa está a construir a plataforma eleitoral que o levará à presidência em 2016. Costa acredita que o eleitorado envelhecido do PCP não dura até lá.
Revolução democrática no PSD
A luta interna no PSD é entre a aristocracia (Manuela Ferreira Leite, Marcelo Rebelo de Sousa, Pacheco Pereira) e a gente do povo (Luís Filipe Meneses, Marco António, Valentim Loureiro). A aristocracia considera ter o direito divino a exercer o poder, mas há muito que deixou de produzir alguma coisa de útil para o partido. São pessoas que não vão a votos, ou quando vão perdem. Só estão dispostos a ir a votos se a eleição estiver garantida e for livre de chatices. A gente do povo é gente que trabalha todos os dias para criar uma rede de influências e que tem ligação às bases. Tem a chamada "obra feita" e é gente que vai a votos. O tempo corre contra a aristocracia. A aristocracia vive da reputação há muito conquistada, não gosta de trabalhar, está desligada da sociedade, não gosta de eleições e está a perder cada vez mais o controlo da informação. A gente do povo, bem ou mal, trabalha, adquire controlo da informação, organiza-se cada vez melhor, não tem nada a perder, arrisca e, principalmente, perdeu o respeitinho a quem na verdade tem feito muito pouco para o merecer. A aristocracia está a apostar tudo nas eleições de 2013. 2013? Em 2013 o país será radicalmente diferente. Estará totalmente fora de controlo da aristocracia do PSD.
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