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Reconheci sempre qualidade musical ao grupo de Liverpool, embora os seus membros me parecessem muito menos talentosos do que os media os faziam. As carreiras individuais, genericamente pobres ou medianamente inspiradas, demonstraram-no. Contudo, colectivamente funcionavam muito bem e chegaram a ser absolutamente brilhantes. Nunca percebi, por isso, porque se separaram. Porque não tiveram um módico de inteligência (e de humildade) que lhes permitisse continuarem juntos uma obra (hoje diríamos «uma marca») com que todos ganharam.
Sempre gostei dos Genesis, como repetidamente escrevi, e tive sempre uma fraca opinião sobre a inteligência, que não do talento musical, dos The Beatles. Hoje, mais do que nunca, olhando para trás, mantenho essa opinião.