«Não saberemos como será uma próxima campanha eleitoral com o recurso da Internet. Isto vai colocar um problema muito difícil. Já existem regras instituídas para a televisão, rádio e imprensa, mas não para a Internet. Só a China conseguiu controlar a net, mas o regime daquele país é muito diferente do nosso", alertou Corrado Calabro, presidente do entidade reguladora italiana (AGCOM), durante a sua intervenção no painel "Os Caminhos da Regulação - Dificuldades e Desafios Globais».
http://dn.sapo.pt/2007/10/25/media/conteudos_internet_preocupam_regulad.html
São conceitos como este que se propalam nas reuniões sobre regulação.
Ou seja estes senhores tal como aqueles que mandam na China querem controlar a net. E a única coisa que os distingue dos colegas chineses é que estes últimos têm um regime que permite tal controlo. Mas os não chineses como senhor Corrado garantem que hão-de chegar lá. Ao controlo.
Domesticamente temos o nosso Corrado ou Grande Regulador clamando contra o caos:
«Assisti a uma parte da conferência promovida pela Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) sob o lema "Para uma cultura da regulação" tendo intervindo numa das suas sessões. Pude assim presenciar à cruzada dos interessados contra a regulação, em nome de uma mítica auto-regulação, para a qual os operadores ainda pouco contribuíram.
Ao iniciar a minha comunicação, ocorreu-me dizer, provocativamente, citando o dito romano sobre os lusitanos ("Não se governam, nem se deixam governar"), que os média portugueses nem se auto-regulam nem se querem deixar regular»
http://causa-nossa.blogspot.com/2007/10/regulao-mnima.html
Pois é. Vital Moreira melhor que ninguém sabe que o poder da regulação é o poder da governação. E na verdade o que está em causa é o direito a governar a comunicação social. E também a blogosfera.