Sempre estranhei os rituais das campanhas eleitorais. Era um mistério para mim porque é que as pessoas participam em comícios e acções de rua, que sentido tem aquelas duas semanas.
Mas ao reflectir (afinal o sábado é dia de reflexão, não é?), certamente influenciado por uma mais uma campanha coberta de luto, entendi, finalmente.
Então não é que aquele acenar de bandeiras, os cumprimentos de rua, os beijinhos, o incessante gritar o nome do partido e do líder, tudo isso, é um grande e imenso adeus?
O adeus das pessoas ao candidato que passa, que vai ser eleito, que só voltará a ser visto junto das pessoas quando nova campanha ocorrer.
Não importa o discurso, a homilia. O relevante é o ritual, o simbólico, a cor, a bandeira ou estandarte, o ver e o acenar a quem não se verá tão cedo. As campanhas afinal não são mais do que uma grande procissão do adeus.
Tal como dizia um teólogo ao referir-se a Fátima, Portugal, nas campanhas eleitorais, é um imenso «apeadeiro».
Aos 20 de Fevereiro, dia de eleições legislativas e festa litúrgica dos beatos Jacinta e Francisco Marto.
Mas ao reflectir (afinal o sábado é dia de reflexão, não é?), certamente influenciado por uma mais uma campanha coberta de luto, entendi, finalmente.
Então não é que aquele acenar de bandeiras, os cumprimentos de rua, os beijinhos, o incessante gritar o nome do partido e do líder, tudo isso, é um grande e imenso adeus?
O adeus das pessoas ao candidato que passa, que vai ser eleito, que só voltará a ser visto junto das pessoas quando nova campanha ocorrer.
Não importa o discurso, a homilia. O relevante é o ritual, o simbólico, a cor, a bandeira ou estandarte, o ver e o acenar a quem não se verá tão cedo. As campanhas afinal não são mais do que uma grande procissão do adeus.
Tal como dizia um teólogo ao referir-se a Fátima, Portugal, nas campanhas eleitorais, é um imenso «apeadeiro».
Aos 20 de Fevereiro, dia de eleições legislativas e festa litúrgica dos beatos Jacinta e Francisco Marto.