Era um chá muito característico. Aroma forte, de sabor amargo. Embalagem simples, sem floreados nem saquinhos amaneirados.
Era chá e pronto. Em folha, como sempre foi o chá.
Ainda hoje se encontram locais que o vendem.
Através do Li-Cungo descobri que o chá não vinha todo da China. Que também podia vir de África. É certo que à época fiquei com uma certa sensação de que se tratava de contrafacção. Aquele nome meio achinesado... Sei hoje que o Licungo é um rio de Moçambique.
Mais um exemplo de como certos produtos conseguem manter fiel uma clientela sem terem de gastar um cêntimo em marketing e publicidade. Por vezes, basta ter qualidade.