Durão Barroso surgirá hoje num tempo de antena do PSD. Já não é sem tempo. O despudor da sua ausência não encontrava explicação suficiente nas suas novas funções.
É bom lembrar que também foram as muitas promessas não cumpridas de Durão Barroso que nos trouxeram até onde hoje estamos. O "choque fiscal" que não existiu. A reforma da administração pública que nunca se fez. A extinção dos institutos públicos tão queridos aos socialistas (parece que criaram 76) que não aconteceu (liquidaram 2 e fizeram mais meia-dúzia). A reestruturação da RTP que acabou em anedota. O combate ao ao déficite que ainda o aumentou. Aquele desgraçado discurso da "Tanga".
Por último, a leviandade em ter deixado o Governo do país a quem ele sabia perfeitamente que não tinha condições objectivas e subjectivas para um cargo dessa envergadura.
Durão Barroso também estará a ser "julgado" no próximo dia 20. Razãp pela qual, caso ainda lhe restasse alguma vergonha, seria o primeiro a fazer campanha em vez de uma fugaz "visita de médico" a estas eleições.