18.2.05
NÃO SE PODE VOTAR NOS PARTIDOS DESTE GOVERNO
Não se pode votar nos partidos de um Governo que deixou o país bem pior do que estava há 3 anos.
Não se pode votar no partido que prometeu, estridentemente, baixar os impostos e depois os subiu.
Não se pode votar no partido que colocou a ministra da justiça a Dra. Celeste Cardona.
Não se pode votar no partido que se atreveu a elevar à categoria de ministros pessoas como os Drs. Theias, Rui Gomes da Silva e Figueiredo Lopes.
Não se pode votar nos partidos de um Governo que não ousou fazer uma só reforma importante quando tinham jurado fazê-las todas.
Não se pode votar nos partidos de um Governo cujos ministros "metem cunhas" para familiares ultrapassarem obstáculos legais.
Não se pode votar nos partidos de um Governo que declararam guerra ao défice público e que, em nome disso, exigiram sacrifícios aos portugueses tendo depois deixado a situação ainda pior do que a encontraram.
Não se pode votar nos partidos de um Governo cujo primeiro-ministro anuncia, nesciamente, que o país está de "tanga" provocando pânico nos consumidores e desgraçando os pequenos empresários.
Não se pode votar nos partidos de um Governo que pagou a um escritório de advogados 400.000 contos mensais (quatrocentos mil contos em moeda antiga) para uma operação (ainda por cima mal feita) que não valia um quinto desse valor, fazendo nascer a legítima suspeita que a razão para tal seria que o principal responsável por essa firma cessasse as suas críticas à ministra da justiça.
Não se pode votar nos partidos de um Governo que vigarizou as contas de sucessivos Orçamentos apregoando, depois, vitórias orçamentais.
Não se pode votar nos partidos de um Governo que, à hora da tomada de posse, mudou os seus membros da defesa para a cultura e dos assuntos fiscais para a educação, como quem não quer a coisa.
Não se pode votar no partido em que o presidente justifica a nomeação de alguém para uma dada pasta devido às suas origens familiares.
Não se pode votar no partido cujo líder muda de sítio duas Secretarias de Estado e diz que isso é descentralização.
Não se pode votar nos partidos de um Governo cujo primeiro-ministro manda tudo às malvas e vai para um emprego melhor lá fora.
Não se pode votar nos partidos que aceitaram pacatamente que um Santana Lopes ocupe o cargo mais importante deste país.
Não se pode votar nos partidos de um Governo que tentou, obscenamente, controlar a comunicação social.
Não se pode votar nos partidos de um Governo cujo ideólogo e estratega maior era um Morais Sarmento.
Não se pode votar nos partidos de um Governo cujo maior defensor era Luís Delgado.
Não se pode votar nos partidos cujas campanhas eleitorais não denotam qualquer arrependimento pelo mal que fizeram e que apregoam querer continuar no mesmo caminho.
Não se pode votar nos partidos de um Governo que deixou o país bem pior do que estava há 3 anos.