O Bloguítica andou dias a pedir explicações ao Diário de Notícias sobre a «argolada» cometida com a indicação de um nome «em falso» para novo PGR. O DN não ligou.
Só por intermédio do Provedor do Leitor (via CF&A), é que Eduardo Dâmaso foi obrigado a dar uma explicação. E que «explicação»!! Não foram «sensacionalistas nem manipulados». Claro que não. No mínimo, apenas enganados.
Mas o mais significativo é isto:
«Terá o jornal tomado todas as precauções que deveria ter tomado? Não foi o caso.
Na resposta do director adjunto não se vislumbra que algum dos jornalistas tenha confrontado o juiz Henriques Gaspar com a nomeação iminente. Este, por mim solicitado, informou-me que não foi contactado nem por quaisquer entidades oficiais nem por nenhum jornalista. De facto, Kafka não conseguiria melhor. Um cidadão acordar procurador nas páginas de um diário respeitado não é frequente nem será fácil de gerir.
(...) Uma notícia sobre a "nomeação" de um dos mais importantes rostos da justiça em Portugal não deveria levar a considerar os interesses atendíveis do eventual nomeado? De onde brotou a informação que o DN credibilizou?».
Só por intermédio do Provedor do Leitor (via CF&A), é que Eduardo Dâmaso foi obrigado a dar uma explicação. E que «explicação»!! Não foram «sensacionalistas nem manipulados». Claro que não. No mínimo, apenas enganados.
Mas o mais significativo é isto:
«Terá o jornal tomado todas as precauções que deveria ter tomado? Não foi o caso.
Na resposta do director adjunto não se vislumbra que algum dos jornalistas tenha confrontado o juiz Henriques Gaspar com a nomeação iminente. Este, por mim solicitado, informou-me que não foi contactado nem por quaisquer entidades oficiais nem por nenhum jornalista. De facto, Kafka não conseguiria melhor. Um cidadão acordar procurador nas páginas de um diário respeitado não é frequente nem será fácil de gerir.
(...) Uma notícia sobre a "nomeação" de um dos mais importantes rostos da justiça em Portugal não deveria levar a considerar os interesses atendíveis do eventual nomeado? De onde brotou a informação que o DN credibilizou?».