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Face a este seríssimo risco para a saúde pública esperamos a competente intervenção estatal visando que, de uma vez por todas, esta prática tenha amparo público e seja devidamente regulada, designadamente com horários medicamente recomendáveis, descrição técnica dos procedimentos convenientes, aulas de aconselhamento e folhetos explicativos, apoio do SNS e acções educativas nas escolas. Sem esquecer uma linha telefónica de apoio, os gabinetes de estudo e suas delegações por todo o território nacional.
E é muito estranho o silêncio do Governo acerca desta questão: o que é que existe no sexo oral que afugenta a subida verve do ministro da saúde, habitualmente tão pressurosa em mostrar serviço?
O sexo oral não pode ser deixado, sozinho e abandonado, à selvajaria do mercado e do liberalismo sem coração - este problema precisa da colaboração de todos. Sobretudo do Estado, porque é para isso que este existe.