O crude a subir, perspectivas cada vez maiores de subida das taxas de juro e aí temos as Bolsas a descer. Uma autência razia! Dos 28 mercados que habitualmente seguimos, apenas 6 tiveram evolução positiva em Maio, com o Nasdaq e Hong Kong a liderarem. Pela negativa, destacam-se Bombaim e Buenos Aires, com aquela a reagir negativamente à vitória eleitoral do Partido do Congresso. Mas vamos ao habitual quadro, ordenado por ordem decrescente de valorização nos últimos 12 meses (valores em moeda local, retirados da Reuters):
De realçar ainda:
1. O bom comportamento da bolsa japonesa nos 12 meses, muito embora seja de esperar o acentuar da inversão registada em Maio, tendo em atenção a forte dependência do petróleo por parte do Japão - 3º maior importador mundial.
2. A relativa "perda de gás" dos mercados emergentes que vinham fazendo o pleno ou quase do top ten e, em Maio, viram imiscuir-se entre eles Tokyo e Frankfurt.
3. A maior valorização do Nasdaq no corrente ano, impulsionado pelos bons resultados que as tecnológicas vêm apresentando e depois de 3 meses consecutivos em baixa.
4. O comportamento da bolsa chinesa, a única com evolução negativa nos 12 meses, a que não será igualmente estranho o efeito petróleo - a China é já o 2º importador mundial.
5. A primeira baixa mensal registada pela bolsa de Telavive, o que não obsta a uma interessante performance anual.
6. A terceira queda consecutiva de Lisboa e a de maior amplitude desde Fevereiro de 2003. Impresa, PT Multimédia e Portucel, com quedas acima dos 9%, foram os papéis que mais arrastaram o índice para baixo. A subir, apenas a Jerónimo Martins e a Brisa, esta com boas perspectivas com o afluxo turístico motivado pelo Euro 2004.
7. Falando em futebóis, o nóvel campeão europeu, que nunca terá visto tanto dinheiro, viu a sua cotação... baixar 3,3%. Decididamente, os accionistas do FCP não acreditarão que entrem na SAD todos os milhões de que se fala...