Os factos: Um relatório da IGS, segundo o "O Comércio do Porto" verificou ter existido um "(...) aumento das horas extraordinárias nos hospitais portugueses"
O mistério:
"É estranho que a produtividade nos hospitais não tenha aumentado"
A explicação (um pouco bizarra): " as horas extraordinárias nunca se destinaram a aumentar a produtividade, mas, sim, a colmatar o serviço de urgência ".
Porém, o mistério persiste: " mesmo assim, ".
Finalmente, a explicação (mais plausível): " Há uma grande discrepância na forma de registo das horas extraordinárias. Estabeleceu-se uma relação de confiança entre médicos, directores e serviços de pessoal. Muitas vezes os directores de serviço assinam de cruz a informação das horas extraordinárias" ou, ainda, "o presidente da Associação de Administradores Hospitalares, Manuel Delgado, revelou que há directores de serviço a «assinar de cruz» as horas extraordinárias dos profissionais de saúde nos hospitais".
No entanto, para outros, nem tudo o que parece, pelos vistos, é: "Mário Jorge, da Federação Nacional dos Médicos, classificou o relatório da IGS de >«político» e avisou que o trabalho extra vai continuar a aumentar".