Perante o indesmentível facto de que os 5 líderes dos principais partidos não querem apresentar ou defender qualquer reforma estrutural do Estado, então se calhar o melhor é mesmo que ninguém tenha maioria parlamentar, sózinho ou coligado.
É preferível passarmos mais um ano de instabilidade, com um governo que nada de fundamental possa fazer(pois o que pretendem fazer é mau), aguardando que o próximo presidente marque rapidamente eleições parlamentares (deveria ser uma das promessas dos candidatos a PR) e então, com toda a gente finalmente farta, só então, poderia ser que surgissem líderes (de preferência mais do que um), que finalmente apresentassem um programa reformista, radical.
As reformas são urgentes, mas entre esperar mais um ano mas ter as reformas ou aturar uma maioria que as não quer fazer durante mais 3 ou 4 anos, prefiro a pimeira hipótese.