Para perceber melhor a secção do Blasfémias socialismo em forma legal recomenda-se o texto que João César das Neves publica hoje no DN:
«Existem regulamentos, decretos, portarias para todos os temas e assuntos. De vez em quando os jornais denunciam indignadamente a falta de regulamentação de uma qualquer actividade, manifestando assim esta patética exigência: os detalhes mais ínfimos da nossa vida têm de estar sujeitos ao minucioso controlo da legislação.Para que essas cláusulas sejam cumpridas existe um enorme exército de fiscais, inspectores e vigilantes que, em variados sectores, se dedicam a acompanhar, denunciar e punir a violação dos tais regulamentos.»
Para perceber como nos países do socialismo em forma legal o poder se mede pela capacidade de fugir àquilo que é oficialmente obrigatório para todos à excepção daqueles que têm meios e influência para lhe escapar ler no mesmo DN:
«Julgamentos milionários fogem dos tribunais comuns»
«Em Portugal também se faz justiça privada. E é um sector em crescimento, em alternativa aos tribunais judiciais. Sem juízes nem procuradores e, na maioria das vezes, com negócios de muitos milhões em litígio. Para os economicamente poderosos, a morosidade da justiça é coisa de pobres.»
Obs. Não deixa de ser curioso que o autor desta prosa do DN se mostre ainda mais indignado com o facto de haver quem escape à morosidade do sistema e ao estapafúrdio funcionamento da justiça em Portugal do que com a morosidade e mau funcionamento em si mesmos.
«Existem regulamentos, decretos, portarias para todos os temas e assuntos. De vez em quando os jornais denunciam indignadamente a falta de regulamentação de uma qualquer actividade, manifestando assim esta patética exigência: os detalhes mais ínfimos da nossa vida têm de estar sujeitos ao minucioso controlo da legislação.Para que essas cláusulas sejam cumpridas existe um enorme exército de fiscais, inspectores e vigilantes que, em variados sectores, se dedicam a acompanhar, denunciar e punir a violação dos tais regulamentos.»
Para perceber como nos países do socialismo em forma legal o poder se mede pela capacidade de fugir àquilo que é oficialmente obrigatório para todos à excepção daqueles que têm meios e influência para lhe escapar ler no mesmo DN:
«Julgamentos milionários fogem dos tribunais comuns»
«Em Portugal também se faz justiça privada. E é um sector em crescimento, em alternativa aos tribunais judiciais. Sem juízes nem procuradores e, na maioria das vezes, com negócios de muitos milhões em litígio. Para os economicamente poderosos, a morosidade da justiça é coisa de pobres.»
Obs. Não deixa de ser curioso que o autor desta prosa do DN se mostre ainda mais indignado com o facto de haver quem escape à morosidade do sistema e ao estapafúrdio funcionamento da justiça em Portugal do que com a morosidade e mau funcionamento em si mesmos.