15.11.06

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Caro Tiago,
Não haverá provavelmente melhor curriculum para um canal de televisão informativo que se pretende mais independente dos poderes públicos do que já ter sido proibido, censurado, boicotado, expulso ou atacado no Irão, na Arábia Saudita, Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia, Egipto, Palestina, Iraque, Iémen e Kuwait.
O «incómodo» que tenha provocado a esses poderes, será certamente sinal de que parte das populações locais terão tido, provavelmente pela primeira vez, acesso a uma perspectiva diversa face às vozes oficiais de tais regimes. O que por si só já será positivo.