Noto que para o glorioso jph, ser da opinião que o estado não deve obrigar ninguém nem nenhuma empresa a dedicar-se a actividades que não desejem, é apenas uma ortodoxia liberal sempre muito simples, mentalmente preguiçosa e assente em esquemas ideológicos confrangedoramente rudimentares.
Meu caro João, a ortodoxia não tem a ver com os 5%, nem com os que pagam e os que não pagam, os que usam e não usam, nem mesmo com as brincadeiras originadas por essa peregrina ideia mal elaborada de tornar todos os empresários cujas empresas cresceram em gestores de creches. A ortodoxia tem mesmo a ver com a obrigação. Quando o estado quer ser prepotente ou alguém quer que o estado seja prepotente à custa dos outros, sou mesmo muito ortodoxo, preguiçoso e rudimentar. É do género 2+2=5, não me apetece nada discutir em que situações é que esta igualdade pode ser verdadeira.