Hoje, 250 mil alunos realizaram a prova de «aferição» em Língua portuguesa. Um exame? Um teste? Nada disso. É só para chatear. Ah, sim e não haver aulas.
Avaliar os estudantes? Credo. Coitadinhos. Como se pode aferir os conhecimentos quando tantos tem dificuldades sócio-económicas? Avaliar o trabalho dos professores? Credo. Coitadinhos. As diferentes condições sócio-culturais dos seus alunos são tão dispares que o eventual esforço de ensino que façam é aparentemente inútil.
Mas, mesmo com o ministério a reconhecer a inutilidade da coisa, nem assim este se livra da «grave supeição» avançada pela inevitável FENPROF. Vejam lá que acusa «O Ministério de Lurdes Rodrigues parece pretender que as referidas provas sejam mais um mecanismo de avaliação e responsabilização das escolas e dos professores, caso as classificações dos alunos venham a ser baixas"».
Caramba. Os alunos tiram más notas e isso tem alguma coisa a ver com aqueles que ensinam? Não. De facto é demais. Não se vê lógica nenhuma.....
Mas atenção, a FENPROF não critica por criticar. Não, ela até sabe apontar a razão de tanto insucesso escolar, pois que este deriva da «falta de investimento em recursos materiais e humanos e das condições de trabalho». Já se suspeitava....