No dia 10 de Outubro, o director do El País escreveu um editorial intitulado «Caudillo Guevara», uma visão crítica sobre o médico argentino. Os jornalistas da casa não gostaram e «mais de 250», 2/3 da redacção, invocaram o seu direito «potestativo» a um «contra-editorial» onde «consideran que el texto publicado no abordaba en su totalidad la figura de un personaje como el Che Guevara que, con sus luces y sus sombras, es lo suficientemente compleja para haberla tratado como si no hubiera una escala de grises».
Evidentemente que muitos assuntos e personagens retratados ao longo do anos nas páginas do El País terão sido apresentados sem «abordar a totalidade da figura dos personagens». Mas só Che, para aqueles jornalistas, é que é merecedor de um «desagravo», só ele justifica reacção a quem ponha em causa o mito.
