Pedro Arroja, no Portugal Contemporâneo, põe em causa a virtude do ranking de liberdade de imprensa feito pelos Repórteres Sem Fronteiras. O ranking não é válido por ser fundamentado em questionários feitos aos jornalistas de cada país. Para ser válido, ensina-nos Pedro Arroja, teria que ser feito pelas mesmas pessoas em todos os países.
Sendo assim, a tese de Pedro Arroja mantém-se válida por falta de prova em contrário: “não existe liberdade de expressão na Irlanda, a censura está institucionalizada e as leis do país limitam severamente a liberdade de imprensa, penalizando fortemente os infractores.“
Os jornalistas irlandeses consideram-se livres, mas como é óbvio, a opinião obtusa dos jornalistas irlandeses não tem qualquer valor perante a tese bem fundamentada de Pedro Arroja sobre a liberdade dos jornalistas irlandeses. ###
Capitulei neste debate, como PA bem demonstra, adoçando a declaração da minha derrota com uma simpática nota de conforto, que minorou o desgosto. “Eu apreciei, porém, o esforço do JCD. Os argumentos contestam-se ou com outros argumentos, desde que sejam racionais e fundados, ou com evidência empírica - não perseguindo ou lançando a infâmia sobre seu autor. Muito bem. Falhou desta vez. Mas, se persistir, vai conseguir numa próxima.”
Tenho que reconhecer a força do argumento. A verdade é que perante a evidência empírica da opinião de Pedro Arroja sobre esse país amordaçado, a Irlanda, não arranjei mais do que opiniões teóricas de gente pouco esclarecida.
Numa coisa o Pedro tem razão. Vou persistir. Se é já óbvio que jornalistas irlandeses não têm qualquer capacidade para atestar a liberdade de imprensa dos jornalistas irlandeses, vamos às alternativas. De momento, concentro a minha pesquisa sobre a liberdade de expressão no gulag irlandês, em fontes mais credíveis, os condutores de TIR da Mongólia. Se não for suficiente, recorro a um corpo de Janízaros de Basra. Ainda tenho em carteira um grupo cujos conhecimentos empíricos ninguém vai por em causa, os desempregados bielorussos.
Até a minha pesquisa estar completa, resta-me proclamar o meu grande alívio por não ser irlandês. O Blasfémias seria proibido nessa ditadura impiedosa. Garante alguém que sabe mais sobre a liberdade na impiedosa Irlanda que os irlandeses: “Do debate no Blasfémias, fica a conclusão de que a Irlanda consagra a censura constitucionalmente e pratica-a institucionalmente. E que uma das ofensas mais graves é precisamente a blasfémia, permitindo inferir que o Blasfémias seria proibido na Irlanda e que alguns dos seus membros, pelo menos, estariam na cadeia.”
Pobre Irlanda. Um país amordaçado. Que sofrimento. Quem me arranja um Jameson, duplo?
Sendo assim, a tese de Pedro Arroja mantém-se válida por falta de prova em contrário: “não existe liberdade de expressão na Irlanda, a censura está institucionalizada e as leis do país limitam severamente a liberdade de imprensa, penalizando fortemente os infractores.“
Os jornalistas irlandeses consideram-se livres, mas como é óbvio, a opinião obtusa dos jornalistas irlandeses não tem qualquer valor perante a tese bem fundamentada de Pedro Arroja sobre a liberdade dos jornalistas irlandeses. ###
Capitulei neste debate, como PA bem demonstra, adoçando a declaração da minha derrota com uma simpática nota de conforto, que minorou o desgosto. “Eu apreciei, porém, o esforço do JCD. Os argumentos contestam-se ou com outros argumentos, desde que sejam racionais e fundados, ou com evidência empírica - não perseguindo ou lançando a infâmia sobre seu autor. Muito bem. Falhou desta vez. Mas, se persistir, vai conseguir numa próxima.”
Tenho que reconhecer a força do argumento. A verdade é que perante a evidência empírica da opinião de Pedro Arroja sobre esse país amordaçado, a Irlanda, não arranjei mais do que opiniões teóricas de gente pouco esclarecida.
Numa coisa o Pedro tem razão. Vou persistir. Se é já óbvio que jornalistas irlandeses não têm qualquer capacidade para atestar a liberdade de imprensa dos jornalistas irlandeses, vamos às alternativas. De momento, concentro a minha pesquisa sobre a liberdade de expressão no gulag irlandês, em fontes mais credíveis, os condutores de TIR da Mongólia. Se não for suficiente, recorro a um corpo de Janízaros de Basra. Ainda tenho em carteira um grupo cujos conhecimentos empíricos ninguém vai por em causa, os desempregados bielorussos.
Até a minha pesquisa estar completa, resta-me proclamar o meu grande alívio por não ser irlandês. O Blasfémias seria proibido nessa ditadura impiedosa. Garante alguém que sabe mais sobre a liberdade na impiedosa Irlanda que os irlandeses: “Do debate no Blasfémias, fica a conclusão de que a Irlanda consagra a censura constitucionalmente e pratica-a institucionalmente. E que uma das ofensas mais graves é precisamente a blasfémia, permitindo inferir que o Blasfémias seria proibido na Irlanda e que alguns dos seus membros, pelo menos, estariam na cadeia.”
Pobre Irlanda. Um país amordaçado. Que sofrimento. Quem me arranja um Jameson, duplo?