28.3.05

(In)coerência

Será coerente defender a aprovação da Constituição Europeia e, ao mesmo tempo, recusar a proposta de directiva sobre a livre prestação de serviços*, como fez o Governo francês? Ou será preferível fazer um compasso de espera, como se defende aqui?
Se não há consenso sequer quanto ao actual estado da integração europeia, de acordo com o Tratado em vigor (do qual a proposta de Directiva Bolkestein é uma mera consagração), a ratificação do Tratado Constitucional só poderá ser vista como um passo temerário ou hipócrita.

*O nome de trabalho da Directiva é "Bolkestein" e não "Bolkstein" nem "Bolkenstein".