30.6.07
Católico e Socialista
Tolerância
Tolerância requer reciprocidade.
29.6.07
Gabinete de Avaliação em causa própria
O GAVE produz exames. Tem um ano inteiro para produzir exames e para os testar. E no fim produz exames com erros. Alguns são erros óbvios, outros são questões discutíveis como esta. Um erro num exame prejudica milhares de alunos e não há forma justa de os compensar.
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Quando os erros são discutíveis é o próprio GAVE que decide da sua gravidade e relevância. E, surpresa, decide invariavelmente a favor da casa. O peso das organizações científicas independentes não é suficiente para contrabalançar o peso do GAVE quando este é juíz em causa própria. Em parte porque todas as organizações científicas portuguesas precisam do Estado para sobreviver. É o Estado que as financia e, como se viu com o caso da Sociedade Portuguesa de Matemática, é o Estado que tem instrumentos para as domesticar.
Mantendo-se este enquadramento institucional, em que o GAVE é o seu pincipal avaliador temos a garantia de que nos próximos anos ocorrerão mais erros ou pelo menos questões discutíveis. Trata-se de um problema incontornável inerente ao sistema actual de produção de exames.
Oferta e Procura
Atraso no crédito à habitação dá multa a partir de Agosto
A falta de dinheiro na conta à ordem no dia de pagar a prestação do crédito à habitação vai levar os quatro dos cinco maiores bancos nacionais a cobrarem uma comissão. De acordo com o Diário de Notícias, a comissão pode ultrapassar os 30 euros.
Via Small Brother. Uma medida que o Governo certamente aprovaria. Se os arredondamentos são até à milésima não há nenhuma razão para os bancos serem tolerantes nos prazos de pagamento. Juros arredondados até à milésima, prazos rigorosos. Assim é que é.
Debate sobre Regionalização
Demência
"Quero agradecer a solidariedade dos comunistas portugueses, dos camaradas do teu partido à nossa luta. Para os camaradas portugueses e em especial para Álvaro Cunhal vai a mais fraterna, revolucionaria e combativa saudação marxista-leninista. Partidos como o PCP demonstraram grandeza e firmeza ideológica. Nós admiramo-los profundamente. Lemos e estudamos o «Partido com Paredes de Vidro» e ainda aprendemos com ele. Creio que os comunistas portugueses podem sentir-se orgulhosos por não ter fraquejado quando a cobardia começou a tomar conta do mundo. Agora mais do que nunca sentimo-nos próximos de vocês em tudo. Para o PCP uma saudação das Forças Armadas Revolucionarias da Colômbia e oxalá surja a oportunidade de nos visitarem nos nossos acampamentos nas montanhas e que alguma delegação nossa possa também receber esse calor dos comunistas e do povo português que, apesar da distancia, estão próximos, na nossa mente e no nosso coração."
Ricardo Gonzalez, membro do Estado Maior central das FARC, em 2004.
Simplificando: «Mero tratado de revisão»
António Vitorino
«Qual é a sua opinião?
Do meu ponto de vista, o mandato cobre cerca de 80% do Tratado Constitucional… »
Vital Moreira:
«As grandes inovações do falhado tratado constitucional de 2004 permanecem no novo tratado»
O Caso Gordon Brown
Desequilíbrio
28.6.07
Lose-Lose Situation
Até à próxima reforma
No entanto, o Estado ainda não conseguiu perceber que a sua intervenção nunca é redentora; antes consegue transformar-se na base da próxima intervenção sempre destinada a corrigir os efeitos perversos da intervenção anterior. Isto gera uma espiral de intervenção correctiva, irracional e intrinsecamente maléfica. Mas o país e grande parte da Europa ainda estão na crença sebástica de que é ao Estado que compete resolver os problemas que o próprio Estado criou…
Porto esmorecido *
Na plateia, supostamente, estavam os cidadãos mais representativos da região. Não seria a intenção do programa, mas reunir uma idealizada assembleia de ‘notáveis da terra’ quando esta recebe a graça de ser visitada pela televisão não resultou na lógica mais estimulante para um portuense.
Falou-se de ‘depressão’. De ‘irresolução’. Até de ‘angústia’. Todas as caras confirmavam o diagnóstico. Só Rui Rio dizia que não. O País é que estava mal, o Porto nem por isso. Ninguém concordou, claro; mas também ninguém o afrontou.
Um amigo telefonou-me e disse: “Não foi um debate sobre a decadência do Porto – foi um debate que mostrou a decadência do Porto”. Já não é segredo, não...
* Ver, ainda, Integração e Submissão, ambos no Correio da Manhã.
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Ver textos sobre o mesmo assunto o artigo de Rogério Gomes também no Correio da Manhã e aqui e aqui.
Liberdade tutelada
Mário Soares vai presidir à Comissão de Liberdade Religiosa
O Conselho de Ministros designou hoje o ex-Presidente da República Mário Soares para presidir à Comissão de Liberdade Religiosa, em substituição do social-democrata Meneres Pimentel.
A mera existência de uma comissão estatal para a liberdade religiosa é um excelente indicador da forma como a liberdade religiosa é encarada em Portugal. Se o objectivo fosse instituir a liberdade religiosa bastaria acabar com todos os controlos públicos sobre a religião. Mas como a liberdade religiosa não é vista como uma verdadeira liberdade mas como uma licença temporária que o Estado concede, exigindo contrapartidas, são necessários todo o tipo de organismos burocráticos que visam controlar a prática da religião.
PS - No conceito de liberdade religiosa deve incluir-se a liberdade de não ter religião. E essa é também uma liberdade tutelada por este tipo de comissões.
Os "outliers" do politicamente correcto II
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É irónico que este seja mais um caso em que conservadores e progressistas estão de acordo. Ambos concordam que o estado deve intervir de forma paternalista proibindo práticas que prejudicam a saúde humana. O que diferencia os conservadores dos progressistas é que enquanto os conservadores defendem tabus alimentares e sexuais ancestrais, os progressistas defendem tabus alimentares e sexuais modernos. E o mais irónico é que muitos dos tabus progressistas tendem a convergir para a os tabus conservadores. A posição dos conservadores em relação à pornografia não é muito diferente da posição das feministas. As dietas que antecedem o Verão não são muito diferentes do jejum e da abstinência da Quaresma. E a moda do vegetarianismo não é muito diferente da proibição da carne à Sexta-Feira. O progressismo é apenas um processo de redescoberta da religião por uma via mais longa e dolorosa.
JCD na Atlântico de Julho
Num atractivo hotel do centro de Lisboa, as taxas de ocupação aproximam-se gradualmente dos 100%. Cada vez mais, clientes são rejeitados por falta de capacidade. Alguém acredita que a decisão racional dos donos do hotel seja encerrá-lo e substituí-lo por um novo, com o dobro da dimensão, na Brandoa?
27.6.07
Alberto, o Magno
É bonito, pá
«I wish everyone, friend or foe, well, and that is that. The end»
Good luck.
Os "outliers" do politicamente correcto
2. A feminista árabe. Uma vítima de uma sociedade retrógada, religiosa, patriarcal e opressora ou uma vendida à sociedade capitalista ocidental que recusa a sua cultura?
3. O gordo. Uma vítima da sociedade de consumo e das grandes multinacionais da indústria alimentar, indivíduo de pegada ecológica incomportável ou um indivíduo liberto das convenções opressoras e de critérios ditatorias de elegância?
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4. A anoréctica. Vítima da moda ou membro de uma cultura alternativa?
5. Chimpanzé da Huntingdon Life Sciences. Vítima da ganância das grandes empresas farmacêuticas ou esperança da comunidade LGBT para o grande flagelo que é a SIDA?
6. Empresário da Amazónia. Destruidor do Pulmão do Mundo ou criador de emprego para os mais pobres?
7. Deslocalização de empresas. Uma forma de transferir riqueza dos ricos para os pobres?
8. Velho israelita. Vítima do nazismo ou cúmplice da opressão dos palestinos.
9. Álvaro Cunhal. Lutador contra a opressão capitalista ou líder de um partido homofóbico?
As coisas que se aprendem a ler o DR
Atento e precavido, o nosso Governo já legislou para resolver o problema.
«Mandato claro e preciso»
Ali se diz claramente onde cortar, o que acrescentar, as excepções, o significado dos conceitos, declarações anexas, o que fica, o que sai, etc., etc. O trabalho de elaboração do novo Tratado Reformador será tarefa exclusivamente técnica, estando definidas desde já todas as alterações e modificações. Os técnicos em direito comunitário terão a vida facilitada: um cola e coze, sem grande margem para qualquer ambiguidade.
Assim, a única questão que restará incerta sobre o texto final é: será que na cimeira de Outubro serão produzidas alterações em virtude de novas decisões políticas?
Via Insurgente, uma primeira abordagem comparativa entre o que estava previsto e o que será o Tratado Reformador.
26.6.07
A cultura, o regime e a opinião pública
Many years ago there lived an Emperor who was so exceedingly fond of fine new clothes that he spent vast sums of money on dress. To him clothes meant more than anything else in the world. He took no interest in his army, nor did he care to go to the theatre, or to drive about in his state coach, unless it was to display his new clothes. He had different robes for every single hour of the day.
In the great city where he lived life was gay and strangers were always coming and going. Everyone knew about the Emperor's passion for clothes.
Now one fine day two swindlers, calling themselves weavers, arrived. They declared that they could make the most magnificent cloth that one could imagine; cloth of most beautiful colours and elaborate patterns. Not only was the material so beautiful, but the clothes made from it had the special power of being invisible to everyone who was stupid or not fit. for his post.
"What a splendid idea," thought the Emperor. "What useful clothes to have. If I had such a suit of clothes I could know at once which of my people is stupid or unfit for his post."
Continua aqui.
Referendar a Europa *
Logo, o de Amesterdão. A seguir, o de Nice. Morreu o escudo, nasceu o euro. Ninguém nos perguntou nada. Era um desígnio nacional e pronto.
A Europa foi-nos oferecida como uma daquelas notificações das Finanças que se têm por sabidas ainda que delas nunca tenhamos ouvido falar. Sou um europeísta convicto – mas abomino esta forma dissimulada de construir a UE.
Agora ia ser diferente: o Governo prometeu um Referendo; a oposição concordou. Mas a desmedida ‘constituição giscardiana’ finou-se, dando lugar a um tratado mais recatado. E logo surgem os de sempre a jurar que já não é preciso um Referendo. Não confio em democracias iluminadas - o Referendo faz todo o sentido.
A Europa só vingará quando os burocratas disfarçados de políticos perceberem que a vontade do povo nunca está a mais.
* Ver, ainda, A Mais Liberal de Todas as Festas, ambos publicados no Correio da Manhã.
Qual será o custo para o contribuinte?
Um "mamute negro" deste calibre nem com bilhetes "high cost" seria rentável...
Sobre o Prós & Contras de ontem
«A reter»:
A razão porque «Da notícia ontem divulgada, não se encontra eco na imprensa» é capaz de ter a ver com o facto de o dito «relatório» já ter sido publicado, pelo menos, em Abril de 2006, pelo que não será própriamente uma «notícia»....
Assim, inverte-se a questão (julgo que de resposta fácil): porque foi publicada agora tal «notícia» ressequida?###
Nota: o estudo em questão é o segundo no link indicado, o «night_flights_noise.pdf»
Os burocratas alimentam-se de cultura
Presidente da Fundação Serralves defende extinção do Ministério da Cultura
"As políticas importantes para a cultura passam-se a nível do Ministério da Educação, do Ministério da Economia, do Ministério dos Negócios Estrangeiros e não a nível de uma estrutura que é autofágica porque consome mais de metade dos recursos que lhe são atribuídos", disse.
«De Lisboa»?
Note-se que sendo portuense, um eventual «Tratado Porto» estará fora de questão, pois tal expressão é para mim (e para todo o sempre), exclusivamente reservada ao afamado e sublime vinho tratado da região. Evitem-se portanto adulterações e dispensa-se bem por cá tais cerimoniais da corte.
Bom, e então, alternativas? Ainda existe tempo suficiente para preparar as coisas. Sugiro desde já a nomeação de um Comissário Nacional para a Escolha do Local do Novo Tratado (CNELNT) . Freitas do Amaral, pela sua experiência como comissário maravilha é um bom nome.
Umas notas prévias, antes de apresentar as minhas sugestões: «Silva», no concelho de Valença excluo por razões de óbvia parcialidade. «Fiscal», no concelho de Amares, é susceptível de confusão quanto ao objecto do tratado. «Gralhas» em Montalegre, ou «Campo de Víboras» no Vimioso são também nomes potencialmente desajustados .....
Eis então algumas rápidas sugestões:###
Tratado de Cuba (concelho de Cuba), seria um importante sinal de solidariedade, e ao mesmo tempo solidificaria a argumentação junto da comunidade internacional do alegado portuguesismo do comodoro Colombo.
Tratado de Tó, (freguesia de Bragança), simples, directo, bem português.
Tratado Panque (freguesia de Barcelos), um toque de modernidade, revivalista da juventude de muitos dos actuais dirigentes europeus.
Tratado Fatela (freguesia do Fundão), uma denominação crítica, visando uma rápida evolução para um tratado verdadeiramente constitucional;
Tratado de Amor (freguesia de Leiria), delico-doce, mas sempre se pode alegar querer dar-se ares de um velho alfarrábio medieval, do tempo da europa unida pela «cristandade»;
Tratado de Leitões (freguesia de Guimarães), todo um cartaz turístico-gastronómico, muito mais eficaz e barato que as campanhas do ICEP;
Bons ventos
O interior está voltado para Espanha, o Norte virado para a Galiza e a Madeira cada vez mais independente. É o país retalhado que o NÃO à regionalização ajudou a criar.
Não perguntes ...
«Competition as an ideology, as a dogma, what has it done for Europe? Fewer and fewer people who vote in European elections and fewer and fewer people who believe in Europe.»
mas muito provavelmente em francês.
Mas o que o deve preocupar não é o que a concorência fez pela União Europeia, mas sim o que a concorrência fez pelos europeus. E já agora, o que é que a União Europeia está a fazer pelos europeus. Quanto ao facto de os europeus não votarem nas eleições europeias, é um bom sinal. É um sinal de que a União Europeia, ao contrário da França para os franceses, ainda não é um peso morto para a vida dos europeus.
Tutor Estado vs. tutores privados
uma escola privada tem o direito de ensinar que 2+2=5?
É que essa nem sequer chega a ser uma pergunta relevante. As perguntas relevantes quando se pretende estudar os méritos relativos do tutor Estado e dos tutores privados são:
- O Estado consegue distinguir uma escola onde se ensinam erros científicos de uma escola onde não se ensinam esses erros?
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- Porque é que continuam a ser ensinados erros científicos nas escolas do Estado?
- Se um determinado erro científico passar a constar dos programas oficiais o que é que os cidadãos comuns podem fazer contra isso?
- Como é que sabemos que "2+2=5" se não existir liberdade de ensino? Ou dito de outra forma, por não existir actualmente liberdade de ensino, quantos erros é que não são ensinados como verdade?
Estas questões estão relacionadas com os efeitos que a incerteza e o erro têm num sistema dominado por uma instituição centralizada. As instituições centralizadas são muito mais vulneráveis ao erro do que as descentralizadas. No caso das centralizadas, quando se comete um erro ele tem repercuções gigantescas sobre todos os indivíduos envolvidos. Não existe possibilidade de correcção nem de ajustes e os efeitos duram gerações. No caso das instituições descentralizadas, muitos dos erros do sistema têm efeitos limitados àqueles que seguem as opções erradas e a concorrência encarrega-se de reduzir os erros do sistema ao mínimo.
Quando se compara o tutor Estado com um sistema de tutores privados é necessário ter em conta que o primeiro é muito mais falível que o segundo pelas mesmas razões que o Estado empresário é muito mais falível que uma economia de mercado:
1. O Estado tutor não tem uma relação pessoal com as crianças que tutela. O tutor individual mantém uma relação pessoal e emocional com a criança que tutela e está mais motivado que qualquer burocrata para ser um bom tutor.
2. Ninguém no Estado é responsável se algo correr mal. O tutor individual é responsável por toda a vida.
3. Se alguma coisa correr mal não existem mecanismos correctores. Num sistema de tutores individuais a concorrência e a pressão social eliminam os métodos educativos errados.
4. Se as opções do Estado tutor estiverem erradas milhões de crianças acabam por sofrer. Num sistema de tutores individuais os ovos não são colocados todos no mesmo cesto e o risco de falhanço global é menor.
5. O Estado tutor não tem conhecimento especializado sobre as necessidades e os interesses de cada criança. Os tutores individuais conhecem as necessidades específicas das crianças que tutelam. Conhecem também o ambiente que rodeia a criança melhor que qualquer burocrata estando em melhores condições para encontrar as soluções mais adequadas.
A questão portanto não chega a ser a de saber se uma escola privada tem o direito de ensinar o que quiser. Quando se compara o tutor Estado com um sistema de tutores individuais é necessário comparar os riscos associados a cada uma das soluções. Essa análise permite facilmente perceber que se, por absurdo, uma escola que ensina 2+2=5 não falir, o Estado não será a instituição adequada para introduzir a correcção correcta. O Estado, sendo mais propenso a erros que um sistema privado de educação não pode ser um corrector do sistema privado.
Cidadão contra Cidadão
Autor de blogue responde a José Sócrates com uma queixa-crime por difamação e denúncia caluniosa
No âmbito desse processo, [António Balbino Caldeira] pretende que seja avaliada a licitude do percurso académico de Sócrates, com o objectivo de demonstrar o fundamento e a legitimidade da sua intervenção, enquanto cidadão, no blogue que anima. Por via da prova a fazer em tribunal, Caldeira deseja evidenciar a falta de bases da queixa de Sócrates, o consequente prejuízo que ela lhe causou e a razão de ser da indemnização que lhe vai pedir.
Claro que para isto ser uma disputa justa entre dois cidadãos, José Sócrates terá que abdicar das imunidades que a lei lhe confere.
25.6.07
alt.pave.portugal
Realmente inovadora era a proposta de terraplanar o país, de Norte a Sul, para fazer uma MONUMENTAL pista de aviação. Nuno Simas
Ou
On the One True Newsgroup[tm], alt.pave.the.earth, you will meet with like-minded individuals who are taking positive action to improve the quality of life for drivers everywhere. Simply, the whole surface of the Earth must be paved.
Notícias da Socialismo Progressista do Século XXI
Chavez assegura compra de helicópteros russos...
... e também quer submarinos.
Chavez defende ideia de exército como impulsionador do socialismo.
Chavez anuncia para breve a derrota do imperialismo norte-americano.
Chavez "convoca" Forças Armadas para a guerra global.
Câmbio Oficial: 1 USD = 2150 Bolívares. Câmbio Paralelo: 1 USD=4000 Bolívares.
Inaugurado o maior estádio da Venezuela.
Chavez decreta vitória da Venezuela na Copa America.
Chavez denuncia plano do imperialismo e da extrema direita para sabotar a Copa América.
Chavez está alerta e não vai deixar que os Estados Unidos sabotem a Copa America.
Ups..... acabo de «copiar, reproduzir e difundir informação» sem autorização.......
«Protecção dos direitos de autor (Copyright)
Toda a informação afixada no nosso portal está protegida por lei, ao abrigo dos Direitos de Autor.
É, pois, expressamente interdita a cópia, reprodução e difusão da informação contida neste sítio sem autorização expressa da Missão Presidência quaisquer que sejam os meios para tal utilizados, com as seguintes excepções:
- Informações relacionadas com agenda;
- Fotografias devidamente assinaladas.
É permitido o Direito de citação.
No que respeita ao logótipo e às flowerflags é também expressamente proibida a sua cópia, reprodução e difusão.»
Imprescindível
As prioridades da política criminal, de José, na Grande Loja do Queijo Limiano.
Se está esgotado faz-se um novo
Caminhos-de-ferro
«Linha do Norte trava crescimento da CP».
Tal como em relação ao aeroporto da Portela, também a linha ferroviária do Norte tem a sua capacidade esgotada. Tal como no caso do novo aeroporto, os comentadores de Lisboa acham que o investimento no TGV Porto-Lisboa é um desperdício...
Pobre País, este, que tais comentadores tem...
Alguns comentários:
1. O que tem travado o crescimento da CP tem sido a má gestão e os prejuízos sistemáticos da empresa. Construir o TGV equivaleria a premiar essa má gestão com mais um injecção de capital.
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2. Existem soluções a custo zero para resolver o problema da capacidade esgotada de um equipamento. A CP pode melhorar a gestão da capacidade actual ajustando os horários, acabando com os bilhetes subsidiados, aumentado os preços de forma a reflectir o verdadeiro preço de um bem escasso, eliminando serviços que não são rentáveis e criando outros para rentabilizar os períodos em que a linha está sub-utilizada.
3. Mesmo que se chegue à conclusão que a linha está esgotada, a construção do TGV é apenas a solução mais cara de resolver esse esgotamento. Mas não é a única. Existem soluções muito mais baratas. Por exemplo, duplicando a linha em pontos críticos é muito mais barato do que duplicar toda a linha. O facto de este argumento do esgotamento ser sequer usado só demonstra a total irracionalidade económica do projecto do TGV.
4. O mesmo problema ocorre no aeroporto da Portela. A alegação de que a Portela está esgotada e que rejeita vôos é um índicio de má gestão. É um indício de que os slots não estão a ser pagos ao preço de mercado, que as companhias, especialmente a TAP, não estão a fazer uma gestão orientada para a utilização racional dos slots disponíveis e que a TAP está a ser indirectamente subsidiada com slots abaixo do preço de mercado.
'Mesmice' em forma legal
Ministério da Economia e da Inovação
Extingue o ICEP Portugal, I. P.
Ministério da Economia e da Inovação
Aprova os Estatutos da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E. P. E.
Só nós é que sabemos....
«O referendo só é um instrumento legítimo e adequado para as questões menores.»
«A realização de uma consulta popular tem de ser posta em linha com outros valores. Neste caso, o valor da importância da viabilização de um novo tratado europeu»
24.6.07
A mais estúpida da Europa (again)
Quando digo o que digo não me estou a auto-excluir.
Mas tento, em boa verdade, sobretudo, expor a irrecuperável primazia no ridículo dos 'carapinhas e outros fadistas' que tudo têm feito para fazer crescer o anedotário quixotesco que versa a direita nacional. Nesse sentido, o meu 'muito obrigado' a este Carlos do Carmo reinventado pelo inestimável auxílio.
Não vale tudo
Depois dos títulos, lêem-se as notícias. Para além da factualidade (um foi professor e outro será amigo), em lado nenhum se faz referência a uma qualquer interferência ou ligação de Sócrates nos casos apontados. Ser «professor de» ou «amigo de» um qualquer acusado pode acontecer a qualquer um. Mas não é razão para tentar fazer insinuar ligações que não existem (ou que para já nem sequer se sugerem). Se amanhã uma pessoa qualquer matar ou roubar na rua x, escrever-se-á «vizinho de Sócrates apanhado em flagrante»?
Da Maquilhagem: (II)
«Mesmo se incorpora o essencial da Constituição....»
Essencial para quem?
Essencial como, se dois terços da dita Constituição foram deitados ao lixo?
Não será que a realidade que a UE tem sido nos últimos 50 anos (consubstanciada na parte III) é que seria um eventual «essencial»?
«(...) o novo Tratado será quase integralmente decalcado da Constituição Europeia.» A sério? E as partes II e III, eram o quê? simples anexos?
«Apesar do acordo significar que a UE vai continuar a funcionar ainda durante dez anos com regras inventadas há 50 (...)». O facto de as actuais regras terem entrado em vigor há pouco mais de um ano, em virtude do Tratado de Nice, parece que será irrelevante para a mensagem que se pretende transmitir.
«Apesar de ter aprovado a Constituição em 2004, altura em que a considerou um bom resultado para o seu país, Tony Blair tentou alterar algumas das disposições mais emblemáticas (...)»
O facto de o acordo para o novo Tratado ser resultado da exigência de dois governos que também «aprovaram a constituição em 2004» (França e Holanda) não interessa nada. O importante é apontar os britânicos como os «chatos». A França exige cortar 2/3 da Constituição, e retirar a livre concorrência dos Tratados, mas isso agora não interessa nada e Sarkozy é um campeão do «diálogo». A Holanda exige alterar o papel dos parlamentos e incluir os «critérios de Copenhaga» para futuros alargamentos. Mas isso agora não interessa nada.
Nota: a bandeira acima é da autoria de Rem Koolhaas
23.6.07
Da maquilhagem:
Um bom exemplo disso mesmo, são as várias notícias referentes quer à disputa que ocorreu na cimeira europeia, quer sobre o próprio acordo alcançado esta madrugada.
Sem excepção, parecerá a um leitor mediano que a grande questão seria o «egoísmo» polaco sobre umas contas esquisitas referentes a votos. «Intransigência», «isolados», «os gémeos radicais», são apenas algumas das imagens transmitidas em doses industriais. Já os britânicos e as suas reivindicações são apresentadas como «de última hora», «ao contrário do compromisso assinado por todos no Tratado Constitucional», enfim, seria uma «birra» de quem é sempre encarado como um «outsider», do contra.
Evidentemente, o facto de ter sido a França e a Holanda aquelas que exigiram alterações ao tratado parecerá irrelevante..... e se outros países, que ainda não tinham procedido a ratificações, exactamente porque seria de esperar um chumbo certo pretenderem igualmente alterações para que o novo tratado possa ser engolido pelos seus eleitores, isso nunca é referido. O povo é um chatice que não compreende os grande desígnios europeus....
E hoje, passadas várias horas do fim da cimeira, por muito que se procure saber ao certo tudo o que foi decidido, os sites portugueses (alguns com correspondentes na cimeira), parecem fazer um esforço para não o dizer. Apenas se encontram umas peças a dizer que Portugal terá de fazer uma conferência intergovernamental (sempre o parolismo nacional em 1º lugar) e que os polacos por um lado «cederam» e por outro conseguiram uma moratória (uns chatos...). Propaganda e mais propaganda.
Para se saber as conclusões terá de se procurar noutros locais mais profissionais: por exemplo, no Le Monde, onde tem um conciso resumo das alterações e do que foi realmente acordado. A BBC também, embora seja muito significativo que não refira a retirada «por razões ideológicas» do conceito basilar de «livre concorrência».....
Nota: a bandeira acima é da autoria de Maarten Vanden Eynde
Ouve-se o Hino à Alegria
Liberalismo e as crianças - Algumas ideias chave
1. As crianças não são propriedade dos pais. Mas muito menos o são do Estado.
2. As crianças não tenham direitos positivos, excepto aqueles que tenham adquirido por um contrato implícito ou explícito.
3. As crianças têm os mesmos direitos negativos que os adultos.
4. A única diferença é entre uma criança e um adulto é que a criança tem os seus interesses representados por um tutor.
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5. O poder executivo não pode interferir na relação entre uma criança e o seu tutor*
6. Os tutores têm por função zelar pelos melhores interesses da criança e têm uma ampla liberdade para atingir esse objectivo.
7. Só os tribunais é que podem intervir na relação entre o tutor e a criança, e só o podem fazer em nome dos interesses da criança.
8. Indivíduos são em geral melhores tutores que o Estado.
9. Escolhas sobre questões que são controversas na sociedade (opções religiosas, filosóficas, de métodos educativos etc) devem ser tomadas pelos tutores e não pelo Estado.
10. A relação entre a criança e o seu tutor envolve um contrato implícito que confere direitos positivos à criança. Só os tribunais é que têm competência para avaliar o cumprimento desse contrato. Essa avaliação poderá levar à terminação da relação de tutoria.
11. Em geral, os interesses das crianças são melhor defendidos por instituições já testadas do que por instituições experimentais. Não se devem fazer experiências com crianças.
* excepto em casos extremos previstos de violação da lei, e mesmo nesse caso a intervenção do poder executivo deve ser sujeita a validação posterior pelos tribunais.
22.6.07
Quiz - Europa
Coisas importantes:
The European Union’s 50-year-old commitment to “undistorted competition” has been scrapped from a list of the bloc’s objectives in a French coup that lawyers argue could undermine Brussels’ fight against protectionism and illegal state aid.» (via)
A ser verdade.... razão tem os polacos, britânicos, holandeses e checos em evitar «compromissos» com essa gente.
Adenda: EU competition to remain in place
quer dizer, mais ou menos.....
"Onde está Rui Rio?"
Entretanto, surgem sinais de inconformismo: o reitor da Universidade do Porto reage contra a falta de influência da região; Rui Moreira desvenda o arranjo Governo/CIP e patrocina um estudo sobre o novo aeroporto; Paulo Morais revela as ligações perversas entre Urbanismo e partidos.
Rui Rio nada diz. Está na apatia de quem não se interessa. Viu Mário Lino colonizar a Metro do Porto e gostou. A ‘recuperação da Baixa’ é uma gargalhada. A sua Câmara não existe, a sua Junta ninguém dá por ela. Este é, também, o preço que temos de pagar quando está no Porto alguém que já só pensa em Lisboa.»
Ver, ainda, Congresso antecipado, ambos publicados no Correio da Manhã
Hóquei em patins
Dos favores pessoais:
Mas o administrador da Área Metropolitana do Porto afirmou ainda que “isto foi tudo aprovado sem restrições e a Área Metropolitana vai fazer, à custa do erário público, todo o nó de Perafita.» (CM), via Tomar Partido
A ser verdade.....
Uma medida para o ensino superior: Exclusão de co-autores.
O ensino superior ("higher education") constitui uma área de actividade que, tal como acontece de uma forma geral com as actividades de ensino, se revelam de elevada importância para o futuro de qualquer país. No caso particular de Portugal, encontrando-se o país em fase de estruturação de um novo modelo, incluindo, em parte, a adaptação a normas europeias, existem alguns princípios que poderá importar salvaguardar.
Entre tais princípios conta-se o Princípio da Imparcialidade, o qual, se encontra aplicação prática nos Tribunais, poderá encontrar, de igual forma, o seu lugar no contexto do ensino superior.
Parte importante do curriculum académico é constituído por publicações, designadamente de natureza científica ou pedagógica. Ora, é frequente a circunstância de uma dada publicação ser assinada por vários (por vezes, numerosos) autores, passando a constituir parte integrante do curriculum de cada um dos autores.
Sendo a Academia dotada de numerosas provas públicas (com particular relevo para o Doutoramento), concursos, e contratações de vária ordem, verifica-se, salvo melhor opinião, que se um dado elemento de um júri se encontra ligado, por exemplo a um doutorando, por um vínculo de co-autoria, ao avaliar o respectivo curriculum está a avaliar, em parte, o curriculum do próprio avaliador.
No caso particular das provas de Doutoramento, constitui dado curricular valioso a orientação de teses. Desta forma, o orientador tem um interesse próprio objectivo, o qual consiste em que o orientando tenha sucesso.
Poderá defender-se, em consequência do atrás exposto, que, no que respeita ao ambiente académico, o vínculo de co-autoria é incompatível com o Princípio da Imparcialidade.
A defesa da igualdade de oportunidades constitui provavelmente um parâmetro fundamental para permitir o desenvolvimento de um país, podendo verificar-se que a implementação deste conceito seja maior em países e territórios desenvolvidos do que noutros, ainda presos a atávicos conceitos de castas. Para que a defesa do mérito possa ser feita, forçoso será que exista um clima de imparcialidade.
Medidas alternativas visando os mesmos fins são a proibição de contratar um doutorado pela própria instituição ou a interdição de manter ao serviço um colaborador directo de um responsável máximo de um qualquer departamento após a saída deste último. Em geral, trata-se de medidas tendentes a impedir a criação de "dinastias" no ambiente académico.
O vínculo de co-autoria apresenta a vantagem de ser facilmente identificável, tornando clara a existência de um contacto prévio, potencialmente limitador do princípio da imparcialidade.
Assim, e sem prejuízo de outras possíveis medidas, apresenta-se a seguinte sugestão: Interditar a participação em júris de provas de doutoramento, de concursos académicos de vária ordem ou de outras circunstâncias similares, de pessoas ligadas a um ou mais dos candidatos por vínculo de co-autoria.
José Pedro Lopes Nunes.
21.6.07
O fracasso é o sucesso
A grande vantagem do moralismo em política é que quem o segue sai reforçado com as derrotas. É uma espécie de seguro. Se tudo falhar é sempre possível continuar a ser moralista. É por isso que a estratégia europeia em relação ao aquecimento global é um sucesso garantido. É um sucesso garantido porque é um fracasso garantido. Não conseguirá impedir aquecimento global nenhum, mas por isso mesmo será um sucesso. É uma renda da qual os políticos europeus poderão viver durante décadas, ora porque os americanos são os maiores poluidores do mundo, ora porque os americanos deixaram que a China se tornasse o maior poluidor do mundo, ora porque os Estados Unidos deixaram que a Índia se tornasse o segundo maior poluidor do mundo.
Velhos clichês, novos significados
Dos países «amigos»:
Tentou mais tarde contextualizar as suas afirmações, alegando que tal acto seria aproveitado pelos ainda mais extremistas: «The West always wonders about the root cause of terrorism. Such actions are the root cause of it».
Mas sem deixar de insistir: «If Britain doesn't withdraw the award, all Muslim countries should break off diplomatic relations.». O Paquistão irá dar o exemplo?
O ministro paquistanês dos Assuntos Parlamentares, Sher Afgan Khan Niazi, está na mesma linha: «We demand Britain desist from such actions and withdraw the title of knighthood».
O Parlamento também aprovou um voto de reprovação.
E nos meios mais exaltados, Abdul Rashid Ghazi, líder religioso em Islamabad vai um bocadinho mais longe:«He is condemned to death. Whosoever is in position to kill him, he should do so.»
Se para o actual governo britânico o Paquistão é uma aliado e um Estado amigo, imagine-se o que seja um Estado inimigo.....
Do analfabetismo:
«Coliseu do Porto promoveu 177 espectáculos em todo o País»
«Imprensa:Bush deseja que Blair seja enviado para Médio Oriente» (será versão de «Crime e castigo»?)
«Crianças usam produtos electrónicos aos sete anos, diz estudo» (um exemplo de porque não se devem utilizar traduções automáticas....)
Cidade com Dois Aeroportos.
População: 2,2 Milhões de habitantes.
Aeroporto Internacional Henri Coanda - Passageiros em 2007: 4,5 Milhões (estimativa)- Está a cerca de 7Km dos limites da cidade e a 15Km do centro.
Em 1 de Agosto de 2007, reabre o antigo Aeroporto Regional de Baneasa. Nos últimos meses, o aeroporto foi renovado e reiniciará actividade com o novo nome de Aeroporto Internacional Bucuresti Baneasa Aurel Vlaicu. Será um aeroporto dedicado não só a linhas regionais mas também às companhias de low-cost.
O Aeroporto de Baneasa fica a cerca de 5 Km de Budapeste, nos limites da cidade.
Os dois aeroportos estão entregues a duas empresas públicas diferentes.
Cidades com 3 aeroportos II
Malpensa International Airport 21.7 milhões de passageiros
Linate Airport 9.6 milhões de passageiros
Orio al Serio Airport 5.2 milhões de passageiros
No Google Maps.
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O que é interessante neste sistema de 3 aeroportos é que, ao contrário do que Sócrates e Lino não se cansam de repetir, é perfeitamente possível dividir o ráfego por vários aeroportos mesmo quanto o volume de tráfego é relativamente baixo. Note-se que neste caso o maior aeroporto tem pouco mais do que aquilo que a Portela terá quando atingir o máximo da capacidade e o segundo tem o tráfego que a Portela tem actualmente.
Dúvidas europeias:
2. Portugal, qualquer que seja o texto final, submeterá a referendo a sua ratificação?
3. Porque se salienta criticamente que os dirigentes do Reino Unido e a Polónia «pretendem alterações a um Tratado que anteriormente assinaram»? Não foi isso mesmo que fizeram a França e a Holanda? Alterações por forma a que o mesmo venha a ser aprovado pelos seus eleitores?
Estudos
E que, em «sequência deste estudo e em consonância com o diagnóstico deve ser elaborado um programa nacional sobre prevenção da gravidez na adolescência de acordo com as realidades concretas.»
"Desestatização do Direito"
Ota é um risco para os investidores
###The prospective private investors in the new airport at Ota face considerable risk. One the one side, air traffic to Portugal has been growing steadily so there appears to be an evident need for additional airport facilities. On the other side, there is considerable uncertainly along the following lines:
• The national airline, TAP, which would appear to be the obvious main tenant of a new airport, is in a difficult financial situation, and may not be able to afford expensive new facilities when they are provided. Toronto was faced with a similar situation when its bankrupt national carrier, Air Canada, could not afford to move fully into the elegant facilities conceived by the signature architect Moshe Safdie.
• The rapidly rising low-cost carriers have demonstrated their reluctance to serve expensive facilities, either avoiding the area entirely, or insisting on using low-cost facilities at the airport, as Ryanair does at Oporto.
• The future of the low-cost airlines is volatile, not only in terms of their overall health, but most particularly in terms of what areas they will choose to serve. They have no intrinsic loyalty to Portugal, and can easily redeploy their services if regulations or economic conditions become unfavorable.
In short, the future revenues from an investment in a major new airport are unpredictable. Similarly, the potential for underused secondary airports in Portugal may have interesting upside potential.
Definition of Flexible Design Opportunities: Flexible designs could be created for the new airport along many of the lines identified in the previous corresponding section. Specifically, it could be worth investigating:
• Scaled development of the site, for example by delaying the construction of the intended second runway for a while, or by building the passenger buildings to meet the immediate needs with the flexibility to continue development as required;
• Provision of a range of facilities, both along conventional lines and for low-cost carriers, so as to enable the airport to serve appropriately the range of clientele that might wish to use the airport; and
• Design of flexible facilities organized to permit reconfiguration of spaces between transcontinental and Schengen flights whose proportions may change radically in the future (as they already have done in the past decade).
Analysis of development strategies: The appropriate development strategy is likely to involve two parallel tracks:
• Deferring investments until their need has been fully demonstrated. Thus for example the development of the new airport for Lisbon might first focus on an “inaugural airport” with one major runway, leaving the investment in the second runway for a later time when the traffic in the area had been fully justified.
• Making investments that enable the development of different kinds of traffic. Thus the plan for the new airport might specifically offer low-cost facilities to the prospective lowcost airlines, thus attracting these customers.
20.6.07
Airport news:
Entre a acusação de «conspiração» de Lobo Xavier, permito-me destacar a forma como Van Zeller desde já «desanca» no LNEC e nos demais subordinados do ministro Lino, que «está de boa fé».... para além de evidentemente, o ministro da presidência desde já, e «preventivamente», anunciar taxativamente a irrelevância de estudos que confirmem o que diz.
Ah, sim, claro, seria também «curioso» saber quem contactou Ludgero.
Cidades com 3 aeroportos
Stockholm-Arlanda Airport 17 539 000 passageiros
Stockholm-Skavsta Airport 1 741 000 passageiros
Stockholm-Bromma Airport 1 634 000 passageiros
População:
- Município: 786 509
- Área metropolitana: 1.9 milhões
Cidades com 2 aeroportos
Copenhaga - 21 milhões de passageiros
Malmo - 2 milhões de passageiros
População:
Copenhaga - 1.2 milhões na área metropolitana e 500 mil no município.
Malmo - 600 mil na área metropolitana e 250 mil no município.
No Google Maps.
Regionalização e os aeroportos de baixo custo
Que os governos regionais começam a ter ideias própria (o propósito fundamental da regionalização é mesmo esse).
E que o governo regional do Centro, com sede em Coimbra (onde mais), começa a perceber que para desenvolver o seu território precisa de um aeroporto ...
Para low costs ...
Que faça concorrência ao recém construido aeroporto da Ota.
eutanásia
Se o Rui coloca a questão num plano estritamente filosófico, tendo a concordar com ele, a propósito das devastadoras consequências do debate. Mas não no plano jurídico, agora quanto à segunda citação. Se se concluir que a actual proibição legal da eutanásia assenta, exclusiva ou essencialmente, numa determinada concepção religiosa da vida e do direito (ou da sua ausência) de lhe pôr termo, pouco mais haverá para debater. A fé de cada um não pode justificar a imposição de deveres (ou de proibições) a quem a não partilha, pelo menos nos casos em que o único afectado pelo exercício de tal direito (ou liberdade) seja o seu próprio titular.###
A meu ver, o debate passará sobretudo por questões laterais ao reconhecimento do direito a pôr termo a vida: qual o grau de colaboração de terceiros que deve admitir-se? E que terceiros podem colaborar (pessoal médico qualificado/outros)? como deve aferir-se o grau de livre expressão da vontade de quem quer pôr termo à vida? qual a relevância que pode dar-se às expressões prévias de vontade (imagine-se alguém que declara querer pôr termo à vida se e quando ficar em estado vegetativo ou for afectado por certa maleita que o impeça de declarar a sua vontade)? Pode eutanasiar-se alguém com base na sua vontade hipotética? etc.
Nesta discussão, alguns dos pareceres do CNECV relacionados com o tema podem ter algum interesse, nomeadamente este.
Pergunta do dia
Por exemplo, um deputado que tenha imunidade no caso do crime de difamação deve poder acusar outras pessoas de difamação?
LX, mas nem tanto (adendado)
Ao que tudo indica, o concelho de Lisboa (ainda) não abrange a margem sul do Tejo. O Campo de Tiro de Alcochete situa-se nos municípios de Benavente e Montijo.
Sobre «quem dá mais», há versões para todos os gostos.
Adenda: o texto do Diário Económico já foi corrigido.
Preconceitos, dogmas e a autoridade da Razão
Note-se que a doutrinação, a formatação das consciências e o ensino de valores são contrários aos princípios do iluminismo porque visam substituir os velhos dogmas por novos dogmas. Baseiam-se na transmissão acrítica do dogma e rejeitam ou pelo menos prescindem da autoridade da Razão.
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Isto é cada vez mais claro na questão dos preconceitos. De acordo com a tradição iluminista, a única coisa que é preciso para acabar com os preconceitos é confrontá-los com os factos à luz da Razão. É uma receita universal que funciona para todo o tipo de preconceitos.
Um sistema de ensino focado no ensino do pensamento crítico eliminaria todos os preconceitos porque os próprios alunos adquiririam a capacidade de pensar criticamente em relação a tudo o que fosse dado como certo. O problema do pensamento crítico é que só reconhece a autoridade da Razão e rejeita todas as formas de autoridade impostas pelo poder. Não é por acaso que o ensino em Portugal evoluiu da de um ensino que servia para transmitir os dogmas tradicionais para um ensino que serve para transmitir os dogmas modernos. Quem tem o poder não tende a estimular o pensamento crítico que pode pôr esse poder em causa.
No ensino português os preconceitos são combatidos com a imposição de novos dogmas. Veja-se todo o discurso à volta dos valores e a insistência cada vez maior em disciplinas cuja função é transmitir dogmas. Dogmas que os alunos nunca confrontam com a razão e cuja aplicabilidade é limitada aos preconceitos que o sistema optou por combater. Os alunos são preparados para o passado. Como não são incentivados a pensar criticamente e a considerar a Razão como única fonte de autoridade estão preparados para combater os preconceitos do passado mas serão totalmente incapazes de combater os do futuro.
A "inteligência" indispensável aos portugueses
Mas, agora, a autarquia de Pombal resolveu seguir uma linha de conduta que faz lembrar alguns tiques do actual Governo ou o estilo persecutório em que Rui Rio se está a especializar (ver Editorial do Público de hoje, da autoria de Manuel Carvalho) - o presidente da câmara de Pombal ameaça os cidadãos que subscreveram a acção popular com pedidos de indemnização. E avisa: «Confrontado com a hipótese dos autores da acção popular virem a recorrer da sentença, Narciso Mota é peremptório: "se recorrerem ainda pode ser mais gravosa a sua responsabilização" acrescentando que "se tiverem o mínimo de inteligência não recorrem"». Curiosamente, o autarca refere que os cidadãos que se manifestaram contra a decisão da Câmara ("Existem fotografias e todos estão devidamente identificados") deram uma má imagem do concelho.
Para mim, quem está a dar a pior imagem possível de Pombal e do poder local em geral é precisamente o seu presidente da câmara. E por isso deveria ser responsabilizado - social e democraticamente.
R
Eterno retorno
Socialismo autárquico
1. Uma câmara municipal é o pior sítio para praticar o socialismo porque os contribuintes líquidos tenderão a fugir para os concelhos vizinhos;
2. Uma política de subsidiação faz parte de um jogo se soma nula. Um subsídio para atrair habitantes para a cidade é pago à custa da qualidade de vida dos que já lá vivem. Todo o subsídio para atrair novos habitantes é um imposto que convida os contribuintes líquidos do sistema a migrar para os subúrbios.
19.6.07
Taxi
O taxista que nos conta a história recente da capital romena fala inglês fluente. Aprendeu na escola, há mais de 30 anos. Conduz um taxi desde o tempo do comunismo. Primeiro para uma empresa do estado, depois da revolução de 1989 para um patrão e agora por conta própria. Trabalha das 6:00 às 14:00. Depois descansa.
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Fala-nos de futebol. Gosta do Sporting, por causa de Boloni e de Nicolai e porque uma vez ganhou 7-0 a um clube qualquer que ele detesta. Depois fala-nos das taxas de juro. Estão a descer. Ainda andam pelos 10%, para a compra de casa, mas já viu bancos a anunciar 7%. A inflação está a baixar e as taxas acompanham. E como a Roménia vai entrar no Euro, ainda vão baixar mais.
Entramos no Bulevardul Unirii e logo o Palácio de Ceasescu aparece, enorme, esmagador, estrategicamente plantado no topo da grande avenida. Ou então, ao contrário, a grande avenida é que foi plantada como plateia para o palácio.
"Tem mais de 2000 quartos", conta-nos. “Podem visitar, eles mostram 4 ou 5 quartos, só. Se quiserem ver todos têm que vir viver para cá 3 anos”.
E então, Ceasescu, o que é que dizem dele hoje, perguntamos.
“Fez coisas boas e coisas más. Todos os ditadores são assim, fazem coisas boas e coisas más. Quando a Rússia invadiu a Hungria e a Checoslováquia, Ceasescu avisou. Ao primeiro soldado, é a guerra. E eles não entraram. Depois arrasou a zona histórica para fazer estas avenidas e agora não temos turismo nenhum. Não há nada para ver. Ceausescu foi bom, ao princípio, mas depois fez muitas asneiras. Não percebia nada de economia.”
E agora é melhor?
“Nos primeiros 5, 6 anos da revolução, foi terrível. Desemprego, confusão, ninguém sabia o que fazer. Depois começou a melhorar. Agora já está muito melhor, para metade dos romenos. Para 2/3, na capital. Para os outros ainda está na mesma. Mas as coisas estão a melhorar e há alguma esperança, os jovens já pensam melhor que os velhos. It’s getting better, better.”
A cultura geral deste homem é inesperada, para um português habitaudo aos táxis de Lisboa. Sabe de tudo, fala de tudo e gosta de falar de tudo. Diz-se que os três maiores sucessos que os regimes comunistas alcançaram foram a cultura, a saúde e o desporto. Pelo menos no que diz respeito à cultura, não custa acreditar. Os três grandes falhanços também são óbvios. O pequeno-almoço, o almoço e o jantar.
Mário Lino admite analisar opções inviáveis
Mário Lino afirma que Portela+1 "não é uma solução viável"
Ou Portela+1 jamé! jamé!
Ah, e isto também é giro:
Com uma área total de intervenção de 400 hectares, a plataforma logística do Poceirão deverá entrar em funcionamento em 2009.
400 hectares num local ambientalmente sensível, no meio do deserto ...
O que está em causa é apenas a despenalização
E deviam tê-los? Ainda me lembro de ouvir dizer que o importante era impedir a prisão das mulheres que abortam.
Prós & Contras: o Tratado mini-breve-sumário-abreviado
Carlos Carvalhas pelo contrário - não deixou saudades e tudo o que diz, pela forma e conteúdo (!), provoca enfado mesmo antes de ser dito. Foi arrasado por Barroso.
Mota Amaral - sempre que o vejo e ouço, fico assaltado pela mesma perplexidade: como é que alguém assim, aparentemente tão sóbrio no raciocínio, tão comum no que diz e parece pensar, logrou uma carreira política como a que ele exibe? Iniciada mesmo antes do 25 de Abril de 1974 e prolongada no tempo e na relevância? Como foi possível?
Jorge Sampaio - sobre o ex-presidente, em tempos, já disse algumas coisas. E hoje nada vislumbrei que me permitisse mudar de opinião.