18.30, descer a rua e estranhamente, o movimento era igual a um domingo à tarde. Metade das pessoas com que me cruzei tinham um cachecol do FCP. E muitos dos carros também.
Caramba, esta gente está mesmo mobilizada. Ao passar na tabacaria, o senhor Matias arrumava já os expositores. "Então Sr. Matias, hoje fecha-se mais cedo?" "- Tem que ser. Até porque daqui a bocadinho não passa ninguém na rua. Não vale a pena estar aberto". Desculpa mais esfarrapada de quem vai a correr para o sofá.
E se no prédio a cada golo parecia que se estava no café, com toda a gente aos gritos, o final foi festejado com o bater insistente de tampos de tachos, o que me faz lembrar sempre as manifestações da América Latina.
Sinceramente, parabéns aos portistas. Foi um grande feito.