Um dos principais patrocinadores do Lisboa-Dakar fez ontem pressão para a manutenção da prova, tentando garantir o retorno do seu investimento em termos de imagem:
«A informação que temos é a de que a indicação do governo francês tem a ver com incidentes recentes que vitimaram cidadãos franceses na Mauritânia. (...) no que diz respeito às condições de segurança no terreno, a informação é a de que a situação não é muito diferente este ano do que em anos anteriores (....) certamente que a organização do Dacar, junto do Governo da Mauritânia, tratará de garantir as condições de segurança para minimizar os riscos, que sempre existem naquelas paragens».
Já hoje, reconhece que «"fez diligências" junto do executivo francês, que defendeu razões de Estado para este alerta». Mas ao final lá teve de dizer que «lamenta profundamente, mas respeita [a] decisão de anular o Lisboa-Dacar».