16.2.07

2007

"Impelimos o Estado primeiro para a passividade absoluta, que nada tinha ou queria ter com a organização da economia nacional, e depois para o intervencionismo absorvente, regulando ele a produção, a repartição, o consumo das riquezas. Sempre que o fez, onde quer que o fez, esterilizou as iniciativas, sobrecarregou-se de funcionários, agravou desmedidamente as despesas e os impostos, diminuiu a produção, delapidou grandes somas de riqueza privada, restringiu a liberdade individual, tornou-se pesado, insuportável inimigo da Nação". (...)

"O Estado deve manter-se superior ao mundo da produção (...). Quando, pelos seus órgãos, a sua acção tem decisiva influência económica, o Estado ameaça corromper-se. Há perigo para a independência do poder, para a justiça, para a liberdade e igualdade dos cidadãos, para o interesse geral em que da vontade do Estado dependa a organização da produção e a repartição das riquezas, como o há em que ele se tenha constituido presa da plutocracia do país".

(Salazar, 1933)