28.9.07

Notícias discretas:

«Arcebispo nega ter acusado países europeus fabricarem preservativos infectados HIV».
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Também recebi, a meu pedido, um esclarecimento da parte do Chanceler da Diocese de Maputo:

«De facto essa informação - que não passa de uma produção dos midias e de mau gosto - também chocou a todos nós.
É verdade que o Senhor Arcebispo falou da preocupação que a Igreja tem sobre este flagelo que é o Sida e que, segundo recentes dados estatisticos, o número de infectados aumentou significativamete em relação ao ano de 2004.
Por isso apelou ao envolvimento de todos no combate a este mál e indicou como caminho: a fidelidade para os casados e a abstinência aos mais novos.
Disse não aconselhar o uso do preservativo como meio eficáz no combate a este mál. Apenas isso...

Como vê, os medias trataram de reinterpretar tudo isto a seu bel prazer....
Todavia, como reação a esta «brincadeira de mau gosto» e para tranquilizar aos cristãos, o Senhor arcebispo prestou hoje «28 de Setembro» uma entrevista a um orgão de Televisão local - STV - a desmentir toda esta noticia e a esclarecer o conteudo do que verdadeiramente ele afirmou. Disse mais uma vez que não é de sua autoria essas informação pois «não conhece nenhum país que esteja a produzir preservativos infectados», disse ele.
Voltou a repetir que «apenas expressei a preocupação da Igreja com o aumento dos casos de HIV-SIDA», disse o arcebispo nessa entrevista. Quanto à pergunta que o jornalista lhe colocou sobre o uso ou não do preservativo ele foi mais cuidadoso afirmando que ele «apenas aconselha o que é bom para as pessoas e, o que é bom, é a fidelidade, aos casados e a abstinência aos mais
jovens; de resto cada um é livre de seguir a sua própria consciência» disse o arcebispo.».