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Em 2007, Rui Rio não concorreu à liderança do PSD. Preferiu alinhar na táctica dos demais senadores e apoiar uma caricatura de líder. Os aduladores de que se rodeou garantiam-lhe que a sua hora chegaria depois do desastre inevitável de 2009. Rui Rio tresandava de desejo, mas teve medo. Ao contrário do homem que era em 2001, não ousou: só calculou. Saiu-se muito mal. É, talvez, o maior derrotado de ontem.