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Se o SM estiver abaixo do equilíbrio entre a procura e oferta de trabalho, não têm qualquer impacto, o que é o mesmo que dizer, não serve para nada. Espanha viveu bem com crescimentos constantes do Salário Mínimo, até ao fim dos anos 70. Depois, passou-se o limite. O desemprego disparou, nos anos seguintes, à medida que a economia se ajustava a uma situação artificialmente criada. Após os anos de crise, o crescimento económico da última década e meia encarregou-se de levantar o ponto de equilíbrio E a pouco e pouco o desemprego foi diminuindo. Os espanhóis aprenderam a lição. O Salário Mínimo espanhol, em termos reais, é hoje inferior ao que era em 1975 mas o desemprego está a regressar a níveis mais aceitáveis.
Claro que o desemprego em Espanha não afectava só a população mais desqualificada. O enorme poder que os sindicatos tiveram em espanha, conseguiu desequilíbrar os mercados de trabalho a vários níveis. Em Espanha, a taxa de desemprego atingiu um pico de 24%, em 1994. Mas deve ter sido bom, porque tinham um Salário Mínimo porreiro e grande parte daqueles 24% estavam felizes porque o estado não deixava que fossem escravizados.