Que eu me recorde, esta é das raras condenações por violação do segredo de justiça. Uma vez mais os jornalistas foram acusados e provavelmente pela última vez ilibados, pois limitaram-se dar conhecimento de factos que lhes são trazido e que tem interesse publico.
Pela última vez, pois que a 15 de Setembro entram em vigor as novas disposições penais que, contrariando toda lógica penal que exige algum tipo de «culpa», torna crime um mero facto objectivo, como seja o de publicar informações em segredo de justiça.
As magistraturas e os partidos do bloco central (PS+PSD), conseguem assim domar a comunicação social. Está garantido que não haverá mais escândalos descontrolados. Na falta de vontade de punir os agentes infractores (funcionários judiciais, agentes de investigação e magistrados), os que tem contacto com o processo e que efectuam tal «tráfico» ao sabor de interesses próprios e de terceiros, optou-se pela medida mais limitadora, a da criação de uma rolha legal.
Pela última vez, pois que a 15 de Setembro entram em vigor as novas disposições penais que, contrariando toda lógica penal que exige algum tipo de «culpa», torna crime um mero facto objectivo, como seja o de publicar informações em segredo de justiça.
As magistraturas e os partidos do bloco central (PS+PSD), conseguem assim domar a comunicação social. Está garantido que não haverá mais escândalos descontrolados. Na falta de vontade de punir os agentes infractores (funcionários judiciais, agentes de investigação e magistrados), os que tem contacto com o processo e que efectuam tal «tráfico» ao sabor de interesses próprios e de terceiros, optou-se pela medida mais limitadora, a da criação de uma rolha legal.
